Vivaine Henriques - CEPROESTE
Ação realizada em conjunto pela Penitenciária de Pracinha e pela escola vinculadora “Professora Taieka Takahashi Gimenes de Pracinha” proporcionou momentos de lazer e estímulo cognitivo às pessoas privadas de liberdade do estabelecimento penal, subordinado à Secretaria da Administração Penitenciária e à Polícia Penal do Estado de São Paulo.
O 1º Torneio de Damas, com o tema “Vire o Jogo”, aconteceu durante a Jornada da Cidadania, Trabalho e Renda e teve como objetivo promover a reintegração social, o desenvolvimento cognitivo e o fortalecimento de valores como respeito, estratégia, paciência e empatia.
O evento foi organizado com o apoio da equipe pedagógica da escola estadual e da direção da Unidade Prisional. Os reeducandos demonstraram grande interesse e comprometimento ao longo de todo o torneio. A prática da dama revelou-se uma ferramenta poderosa de transformação, oferecendo aos participantes uma alternativa saudável de ocupação do tempo e um espaço para o desenvolvimento intelectual.
As atividades, além de promoverem entretenimento e interação, estimularam habilidades cognitivas essenciais, como concentração, raciocínio lógico, tomada de decisões e planejamento estratégico.
Os responsáveis pela Formação Educacional, Trabalho, Qualificação Profissional e Reintegração Social, Alexandre Magna Andrela e Elizabeth Coelho Ferreira Guardiano, enalteceram os resultados obtidos, ressaltando que os privados de liberdade tiveram a oportunidade de refletir sobre a superação de obstáculos, “pois, assim como num jogo de damas, a vida requer habilidades para lidar com dificuldades e desafios”.
A diretora da escola vinculadora, Silvilene Barbosa Coutinho Pereira, destacou que o impacto educacional, o estímulo ao raciocínio lógico e estratégico, e o desenvolvimento pessoal proporcionados pelo torneio são de grande importância para a população carcerária.
O Chefe de Departamento da Unidade Prisional, Daniel Henrique Vidal, ressaltou o sucesso do projeto, “uma vez que iniciativas como essa reafirmam o compromisso com a humanização do cumprimento da pena”.
Para ele, são ações que valorizam a educação, o trabalho e o desenvolvimento pessoal que inspiram, “acreditando sempre na capacidade de mudança e no poder da educação como caminho para a reintegração social”.