Samuel Bruni - CEPRCENTRAL
Entre os dias 15 e 22 de setembro, a Coordenadoria de Execução Penal da Região Central realizou duas operações que destacaram a importância do trabalho dos cães de faro no combate a ilícitos em estabelecimentos penais da região.
A primeira ação, denominada Nullun Illicitus, ocorreu em Unidades Prisionais de regime semiaberto localizadas em Itirapina, Itapetininga, Sorocaba, Hortolândia, Campinas e Porto Feliz. O objetivo foi intensificar as buscas por materiais proibidos durante o período da saída temporária.
Participaram da operação os cães Jess, da Penitenciária II do Complexo Penal de Guareí; Troy, da Penitenciária II de Itirapina; Ozzy, da Penitenciária I de Sorocaba; e Thanos, da Penitenciária I do Complexo Penal de Capela do Alto. Os cães da Polícia Penal desempenharam papel fundamental na localização de ilícitos, reforçando a eficácia da atuação conjunta entre os canis da região central.
Na sequência, foi realizada a operação Retorno Seguro, com foco no retorno das pessoas privadas de liberdade após a saída temporária. As ações ocorreram na Penitenciária II de Itirapina, no Complexo Penal de Campinas/Hortolândia, no Centro de Progressão Penitenciária de Porto Feliz e no Complexo Penal de Itapetininga. O objetivo principal foi identificar e apreender drogas, celulares e outros materiais não permitidos nos estabelecimentos penais.
O saldo da operação foi considerado positivo: 16 celulares, 10 carregadores, 13 cabos USB, 4 fones de ouvido, 3 chips de telefonia móvel, 206 invólucros contendo substância análoga à maconha, pesando aproximadamente 1.263 g, 45 invólucros contendo substância análoga à cocaína, pesando aproximadamente 244 g, 1 invólucro contendo substância análoga ao haxixe, pesando aproximadamente 8 g, e 40 comprimidos vasodilatadores.
A atuação dos cães de faro demonstra não apenas eficiência operacional, mas também a força e a capacidade estratégica da Polícia Penal em garantir a segurança e a disciplina nas Unidades Penais.