Caio Daniel - CEPRNOROESTE
O Centro de Progressão Penitenciária (CPP) III “Prof. Noé Azevedo” de Bauru celebrou em julho 70 anos de fundação. O estabelecimento prisional se destaca por ações desenvolvidas junto à população carcerária, como a laborterapia (terapia que utiliza o lúdico e a brincadeira como forma de tratamento), a educação e a reintegração social. A comemoração marca um importante capítulo na história do sistema prisional paulista, especialmente com a implantação da nova Polícia Penal do Estado de São Paulo.
O tradicional presídio de Bauru, conhecido como Instituto Penal Agrícola (IPA), custodia indivíduos que cumprem o regime semiaberto e que estão prestes a retornar à sociedade. Nesse sentido, o trabalho dos servidores torna -se essencial para contribuir com o processo de ressocialização dos custodiados.
Para o Chefe de Departamento do CPP III, João André Collela, os integrantes do corpo funcional da unidade são o diferencial para que os trabalhos de recuperação do cidadão privado de liberdade sejam bem-sucedidos. “Agradeço o empenho e a dedicação da nossa equipe, que não mede esforços para, diariamente, cumprir com a missão de oferecer condições para a reintegração social e o desenvolvimento pessoal de cada reeducando”, destacou Collela.
Linha do tempo
Destaque na celebração de aniversário da Unidade Prisional, uma galeria com a linha do tempo e com fotos dos gestores foi inaugurada no hall do andar superior, na área administrativa do Centro de Progressão.
A galeria de imagens mostra o lançamento da Pedra Fundamental do local (Pedra simbólica que representa o inicio da construção, em 1942), a criação do IPA (1955), a alteração do nome da unidade (2011) e a publicação da Lei Complementar que instituiu a Polícia Penal Paulista.