Patricia Freitas - SAP
Em cerimônia realizada na Secretaria da Administração Penitenciária, o Conselho Penitenciário do Estado de São Paulo (Copen) celebrou, na quarta-feira (5), a inauguração da nova Galeria de Presidentes e o início das comemorações do seu Centenário (1926–2026), em homenagem à história e ao legado de seus dirigentes ao longo de 100 anos de existência.
A mesa de honra foi composta por Marcello Streifinger, Secretário da Administração Penitenciária; Luiz Antônio Cardoso, Desembargador e Coordenador da Coordenadoria Criminal de Execuções Criminais do Tribunal de Justiça de São Paulo; Leandro Lanzellotti de Moraes, Presidente do Conselho Penitenciário do Estado de São Paulo; Daniela Magalhães, Vice-Presidente da OAB São Paulo; e Rodrigo Andrade, Diretor-Geral da Polícia Penal de São Paulo.
Estiveram presentes também Adriana de Melo Nunes Martorelli e Breno Montanari Ramos, os dois últimos presidentes antecessores do Conselho, que foram homenageados e participaram do descerramento de suas fotografias na nova Galeria de Presidentes, momento que marcou o reconhecimento à dedicação e à contribuição de suas gestões.
Durante a cerimônia, também foi realizada uma entrega simbólica dos bottons comemorativos aos conselheiros e membros informantes, representados por Marta Eliane de Lima, secretária do Conselho e servidora da Polícia Penal; Mauro Lopes dos Santos, Diretor da Fundação “Prof. Dr. Manoel Pedro Pimentel”; Odirlei Arruda Lima, Diretor-Geral adjunto da Polícia Penal de São Paulo; e Thiago Azevedo Pereira Martins, Chefe de Serviço Administrativo.
O Desembargador Luiz Cardoso convidou os presentes a uma viagem pela história do Conselho, relembrando suas origens e marcos institucionais:
“Veio o nosso Código Penal dos Estados Unidos do Brasil, até que em 1924 vem uma norma federal com Decreto e cria o Conselho Penitenciário a nível Nacional. O que acontece (criação) no Estado de São Paulo em 1926, com a sua primeira reunião em 1928.”
Já o Presidente Leandro Lanzellotti ressaltou o papel essencial do colegiado na história e na atualidade da execução penal paulista:
“Que atua como potente, como ponte entre o conhecimento científico e o controle institucional e o compromisso ético da pessoa humana. É esse equilíbrio entre ciência, fiscalização e humanidade que faz do Conselho uma instituição indispensável ao Estado democrático de direito. Hoje, ao darmos início às comemorações de um século de existência, reafirmamos também o papel contemporâneo deste colegiado na construção de políticas públicas de execução penal e reintegração social.”
O Secretário Marcello Streifinger elogiou os trabalhos realizados pelo Conselho e destacou a importância da missão desempenhada por seus membros: “Trabalho silente e eficaz, que mostra que os senhores estão preocupados especialmente com a missão de que foram imbuídos — e isso é muito importante.”