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05/01/23 | Marcus Liborio - CRN | Fotos: Divulgação/SAP  |  Compartilhe Facebook      Twitter      Whatsapp      Linkedin      Enviar por e-mail

Detentos engolem drogas e até prótese na perna vira esconderijo

Flagrantes ocorreram no CPP II de Bauru, no retorno da saída temporária

O Centro de Progressão Penitenciária (CPP) II “Dr. Eduardo de Oliveira Vianna” de Bauru registrou sete casos de detentos que tentaram entrar na unidade com drogas no estômago. Os “barrigueiros”, como são popularmente conhecidos, foram barrados pelo escâner corporal na volta da saída temporária, terça-feira (3). Outros quatro presos foram flagrados com objetos ilícitos camuflados em peças de roupas. Um deles, deficiente físico, escondeu uma tela de celular na prótese que usa em uma das pernas.

Após serem descobertos, os internos que haviam ingerido entorpecentes ou produtos eletrônicos ficaram em observação na enfermaria do estabelecimento penal e conseguiram expelir os itens de forma natural. Ao todo, os agentes de segurança apreenderam 151 porções de maconha, 11 de cocaína e quatro minicelulares.


Um dos reclusos chegou a engolir 109 invólucros de maconha. Além do sentenciado que escondeu produto eletrônico na prótese da perna, dois carregavam uma porção de maconha cada dentro da cueca e outro um invólucro da mesma droga no bolso da bermuda.


A direção da unidade instaurou apuração interna para averiguar os casos e os detentos devem retornar para o regime fechado. Um boletim de ocorrência foi registrado na Polícia Civil.

Cães farejadores estreiam em operações

Ainda com o intuito de coibir a entrada de objetos trazidos por presos no retorno da saída temporária, o CPP II de Bauru realizou, na terça (3) e quarta-feira (4), operações com auxílio dos cães farejadores Dragon (pastor alemão) e Russo (pastor belga malinois), ambos do canil da Penitenciária I “Dr. Walter Faria Pereira de Queiróz”, de Pirajuí.


A estreia da dupla em ações de buscas por ilícitos foi positiva. Conduzidos pelos cinotécnicos Douglas Gonçales, Marco Aurélio Alves e Sandro Domingues, os cães ajudaram a localizar 272 porções de drogas (entre maconha e cocaína) e 43 celulares.

APOSENTADORIA

Dragon e Russo substituem o cão farejador Logan, que se aposentou em novembro último, após quase quatro anos de atuação nas unidades da Coordenaria Noroeste (CRN), além de participar de diversas diligências realizadas pelas polícias Civil e Militar da região.

Somente em 2022, Logan esteve em 35 ocorrências, que resultaram nas apreensões de 884 porções de maconha, 34 de cocaína, 22 celulares, 18 baterias e oito chips de telefones móveis, além de 12 pessoas flagradas com drogas ou produtos eletrônicos.

O cinotécnico Carlos Eduardo Morgado explica que os cães têm tempo estabelecido para encerrarem suas atividades nos presídios. “A legislação que rege a atuação deles na SAP (Secretaria da Administração Penitenciária) determina que o animal se aposente com 8 anos de idade. Ele pode ficar com o seu condutor ou outra pessoa da equipe do canil. O Logan, no caso, ficará comigo”, destaca Morgado.


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