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26/06/17 | Eliane Borges – Croeste

Mão de obra prisional revitaliza Santa Casa de Pacaembu

Reeducandos do CPP do Município finalizam pintura nas áreas interna e externa do local sem custos para a instituição

A população pacaembuense tem sido surpreendida ao chegar à Santa Casa de Misericórdia da cidade: o antigo prédio foi totalmente revitalizado com nova pintura realizada por reeducandos do Centro de Progressão Penitenciária (CPP) de Pacaembu. O trabalho durou 20 dias e contou com mão de obra de 25 pessoas que cumprem pena no regime semiaberto, não gerando custo para a irmandade, nem para a prefeitura local.

Além de beneficiar a instituição pública, a ação auxiliou a formação profissional de sentenciados do CPP de Pacaembu que participaram de um curso de pintor predial composto por cinco aulas teóricas, na unidade prisional e 15 aulas práticas desenvolvidas na Santa Casa, resultando na pintura externa e interna do local. “Estamos muito felizes e agradecidos. O trabalho trouxe, não só uma boa aparência ao prédio, mas também ajudou a transmitir a imagem de organização da instituição e, em época de poucos recursos como agora, toda ação de benevolência é bem-vinda”, enfatizou Wilson Pereira da Silva, diretor presidente do hospital.

Iniciado na primeira quinzena de maio, o trabalho não gerou custos para a instituição nem mesmo para a prefeitura, uma vez que todo material foi custeado pelo Programa Via Rápida do Governo do Estado de São Paulo, coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (SDECTI), em parceria com a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) via Coordenadoria de Reintegração Social e Cidadania.

O programa oferece cursos básicos de qualificação profissional aos apenados, conforme as demandas regionais. De acordo com Thiago Gonfiantini Junqueira, diretor do CPP, esta é uma maneira de fornecer qualificação com objetivo de reinserir os sentenciados ao convívio social de forma mais eficaz, auxiliando na recuperação destes. Junqueira lembra ainda que esta não é a primeira vez que o CPP contribui com mão de obra prisional para revitalização de instituições, tendo sido realizadas outras ações semelhantes em creches e escolas nos dois últimos anos.

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