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29/05/17 | Kelma Jucá - SAP

Laboratório de Tuberculose da Corevali ganha reconhecimento estadual

Premiação da Secretaria de Saúde avaliza os serviços prestados por único laboratório especializado em exames de tuberculose da SAP

Os cuidados com a saúde da população carcerária são uma constante na Secretaria da Administração Penitenciária (SAP). Como já é tradição, algumas unidades prisionais do Estado de São Paulo foram prestigiadas com o prêmio “Dia Mundial da Tuberculose”.

Neste ano, 39 estabelecimentos penais – dois localizados no Vale do Paraíba (o Centro de Progressão Penitenciária de Tremembé e a Casa de Custódia de Taubaté) – receberam o prêmio. Mas o destaque da edição de 2017 ficou por conta do Laboratório de Tuberculose da Corevali, que pela primeira vez foi premiado e, assim, passa a ganhar reconhecimento estadual.

O prêmio “Dia Mundial da Tuberculose” foi promovido pela Secretaria de Saúde no dia 28 de março, em alusão à data em que se celebra o combate à doença, no Centro de Convenções Rebouças, em São Paulo. O evento ocorreu em parceria com o Centro de Vigilância Epidemiológica “Professor Alexandre Vranjac” e com a Coordenadoria de Controle de Doenças. Trata-se de um reconhecimento anual dado às instituições e membros da sociedade civil que atuam no controle da doença.

Pioneiro na SAP, o laboratório da Corevali existe desde 2010, quando passou a receber material para exame das unidades vinculadas à coordenadoria e, assim, dividir os atendimentos com o laboratório Adolfo Lutz. A criação do espaço se deu a partir de negociações em 2006 para dar conta da demanda prisional e atender à portaria do Ministério da Saúde que passou a orientar, em 2005, a descentralização das atividades de saúde de baixa e média complexidades.

O Laboratório da Corevali atende a nove unidades prisionais, localizadas em Tremembé (cinco), Potim (dois) e Taubaté (dois). Atualmente, são realizados cerca de 400 testes rápidos moleculares (pesquisa por DNA) por mês, para atender uma média de 12.800 sentenciados. Isso representa agilidade nos exames de tuberculose, doença infecciosa que exige atenção especial em espaços de reclusão, como penitenciárias.

Para a responsável técnica do Laboratório de Tuberculose da Corevali, Olivia Ferreira Pereira de Paula, o prêmio é um reconhecimento importante. “Demonstra a efetividade do nosso trabalho. Até então, sempre fiquei feliz com as unidades premiadas. Mas a gente também receber o prêmio é uma forma de avalizar nosso comprometimento com o combate da doença no sistema penitenciário”, disse.

Sobre o Prêmio

Entre os critérios de premiação, estão a meta de atendimentos de 10% da população prisional nas unidades e a análise de 500 exames de baciloscopia (pesquisa por bacilo) em 15 dias para o laboratório – em ambas as situações num período prestabelecido. No caso do Laboratório da Corevali, foram analisados mil exames no prazo estipulado.







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