25/05/17 | Eliane Borges - Croeste
Fantoches são utilizados no processo de alfabetização de reeducandos a partir da reprodução de fábulas
Para driblar as dificuldades de alfabetização entre os alunos do Centro de Ressocialização (CR) de Presidente Prudente, a professora Adriana Barbosa, da escola vinculadora "Vereador Pedro Tófano" desenvolveu um projeto de leitura e artes com fantoches durante as aulas na unidade prisional.
A ideia é facilitar o aprendizado dos 10 reeducandos que compõem o ensino fundamental I, trabalhando com a leitura de fábulas e, posteriormente, reproduzindo as histórias com encenações de bonecos de pano. A prática incentiva a leitura, a produção e a interpretação de textos e eleva a autoestima dos alunos, ao resgatar histórias de vida.
"Com o projeto nós viajamos no tempo e buscamos na memória momentos da infância que ficaram para trás, brincando e estudando ao mesmo tempo", reconhece o reeducando Aparecido Marcos de Oliveira, 44 anos, sobre a experiência.
A Diretora Técnica do CR, Mirian Barrocal Tardim Collete, relata que o projeto é uma importante ferramenta no processo de ressocialização, pois além de favorecer o aprendizado, proporciona momentos de descontração e de muita emoção entre os alunos.
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