09/05/17 | Sonia Pestana – Coremetro

Parcerias viabilizam sala de vacinação na Penitenciária de Parelheiros

Sala de vacinação beneficiará servidores e sentenciados do sistema prisional

A Penitenciária “ASP Joaquim Fonseca Lopes”, de Parelheiros está equipada com sala de vacinação, desde o final de março deste ano e beneficia mais de 1.800 pessoas, entre sentenciados e servidores. A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) viabilizou parceria com a Supervisão de Vigilância em Saúde de Parelheiros (Suvis), Posto de Abastecimento e Distribuição de Imunobiológicos (Padi) e Prefeitura Municipal de São Paulo.

Com base na quantidade de público que transita semanalmente pela penitenciária, Suvis e Padi entenderam que a realidade vivida na unidade justifica a implantação da sala de vacinação. Para os órgãos de saúde, o objetivo principal é ampliar a prevenção, investindo no combate e no controle de doenças.

Para o diretor da unidade, Marcos Simioni Júnior, os procedimentos adotados estão fundamentados em políticas de saúde específicas. Segundo ele, a vacinação tem grande importância na prevenção de doenças. “A vacina não protege apenas aqueles que recebem as doses; ela cuida de todos, incluindo as famílias dos servidores e das pessoas privadas de liberdade”.

Os atendimentos na sala de vacinação começaram durante a Jornada de Cidadania, em 28 de março. Segundo a equipe de saúde, no início as imunizações disponíveis foram contra Varicela e se estenderam durante o mês de abril, totalizando mil doses aplicadas. Paralelamente, diante da proximidade do inverno, iniciou-se a vacinação contra a Influenza na população carcerária e nos funcionários.

Na opinião do diretor de saúde da unidade, André Gonçalves Sousa, a sala de vacinação representa uma melhoria na otimização do serviço de saúde, uma vez que a penitenciária passa a contar com estoque próprio de imunobiológicos, além de ampliar a assistência prestada aos servidores e sentenciados.

Atualmente, Suvis e Padi disponibilizam as vacinas Tríplice Viral contra sarampo, caxumba, rubéola, hepatite B, dupla adulto – para difteria e tétano – além de febre amarela. Para Simioni Júnior, todos saem ganhando com parcerias bem-sucedidas. “A imunização propicia a diminuição de casos de doenças infecciosas e a hospitalização da população carcerária e do corpo funcional”.