Texto normalContraste normalAumentar contrasteAumentar textoDiminuir texto Ir para o conteúdo

15/03/17 | Eliane Borges – Interlocutora Croeste

Unidades não descansam no combate ao Aedes Aegypti

Palestras, orientações, mutirões de limpeza e até concurso cultural são ferramentas para impedir a proliferação do mosquito

No primeiro trimestre do ano, considerado o de maior índice pluviométrico, as unidades prisionais têm reforçado as ações de combate ao mosquito Aedes Aegypti, causador de doenças como Dengue, Zika Vírus e Chikungunya. Além de cuidados diários para evitar a proliferação do inseto, algumas unidades prisionais têm investido em diversas atividades para conscientizar servidores e sentenciados.

Entre os dias 13 e 17 de fevereiro aconteceu a semana de conscientização do combate ao mosquito Aedes Aegypti na Penitenciária de Martinópolis. Neste período, além de mutirões de limpeza, houve palestras referentes ao assunto voltadas ao corpo funcional e à população carcerária, ministradas por integrantes da vigilância sanitária do município. Para reforçar as informações, os sentenciados participaram de um concurso com produção de cartazes sobre o tema, orientados por professores do ensino regular. Os trabalhos vencedores serão expostos de forma itinerante em repartições públicas municipais, escolas e instituições bancárias.

A ação ocorreu graças a parceria com o Departamento Municipal de Saúde e Vigilância Epidemiológica da prefeitura de Martinópolis e visou instruir os participantes sobre a importância da eliminação de eventuais focos e criadouros do mosquito, além de orientar sobre as doenças transmitidas pelo Aedes. Esse trabalho de orientação é realizado com a população carcerária pela diretoria do Núcleo de Atendimento à Saúde. Além disso, sob orientação do Centro de Trabalho e Educação da unidade, os sentenciados realizam limpezas semanais, tanto na área interna como externa, em busca de materiais que possam se tornar criadouro do Aedes Aegypti.

Educação ambiental

A Penitenciária de Marabá Paulista conscientizou o corpo funcional sobre as formas de prevenir o problema. Em ação contínua, os sentenciados são orientados a fazer inspeções diárias nos locais que possam acumular água, além de um mutirão de limpeza mensal para identificar e eliminar possíveis criadouros. O Departamento de Vetores da Vigilância Sanitária do município realizou busca ativa no local, mas não encontrou focos do mosquito.

Incentivada pela Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), a Penitenciária de Irapuru organizou um mutirão de limpeza entorno da unidade e trabalho de conscientização com funcionários e sentenciados para evitar a proliferação do inseto. O Centro de Progressão Penitenciária (CPP) de Pacaembu distribuiu panfletos informativos e realizou uma exposição de banners para orientar a todos sobre objetos descartados no lixo que podem acumular água da chuva, ambiente propício para desenvolvimento de larvas. Já a Penitenciária “ASP Lindolfo Terçariol Filho” II de Mirandópolis, além da distribuição de folders e da fixação de cartazes, optou em plantar sementes de crotalária para atuar no controle biológico dos insetos. Ação semelhante foi realizada nas Penitenciárias de Valparaíso, Flórida Paulista e Centro de Ressocialização (CR) Feminino de São José do Rio Preto. Nesta última unidade, também estão sendo construídas canaletas ao redor do estabelecimento para evitar o acúmulo de água.

Trabalho em equipe

Em todas as unidades prisionais, as Comissões Internas de Prevenção a Acidentes de Trabalho (Cipas) estão criando grupos denominados “Brigada contra o Aedes Aegypti” para combater a proliferação do mosquito. Ademais, são realizadas pulverizações nas Penitenciárias de Junqueirópolis e Riolândia e nos Centros de Detenção Provisória (CDPs) de Icém e Riolândia. Em outros locais, os cuidados são ensinados por cartazes expostos, varreduras e palestras como no CR de Presidente Prudente, Penitenciária de Presidente Venceslau (I), Feminina de Tupi Paulista, Flórida Paulista, Assis, Centro de Readaptação Penitenciária de Presidente Bernardes (RDD), CPP e CR Feminino de São José do Rio Preto.

Enquanto isso, ações cotidianas de limpeza e cuidados são realizadas nas Penitenciárias de Dracena, Florínea, Lavínia (I, II e III), Lucélia, Mirandópolis (I), Pacaembu, Pracinha, Presidente Bernardes, Presidente Prudente, Tupi Paulista, CDP de Caiuá, CR de Araçatuba e CPP de Valparaíso.

aasassa
Topo