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19/01/17 | Kelma Jucá – Interlocutora Corevali

SAP realiza casamento coletivo em Potim

Presos da Penitenciária II de Potim participaram de casamento civil e religioso no espaço da unidade prisional; familiares prestigiaram o evento

A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) promoveu por meio da Penitenciária II de Potim a formalização civil e religiosa da união de 13 detentos do regime fechado. A ação aconteceu graças à parceria do Centro de Ressocialização e Atendimento à Saúde (Cras) da unidade prisional, com o Cartório Cível de Potim e representantes da Pastoral Carcerária da Diocese de Aparecida e da Assembleia de Deus, Ministério do Belém de Guaratinguetá.

Realizado no dia 29 de dezembro, o casamento coletivo levou esperança para cada um dos presos. Os familiares marcaram presença e tiveram a oportunidade de assistir ao momento do “sim” dos casais. Na ocasião, dois pastores e dois padres deram uma bênção ecumênica para os noivos.

Namorados há dois anos, Adriano e Cintia celaram a união em um lugar nunca antes imaginado. “Quero ver você se casar comigo”, brincava Cintia. Quando o dia chegou, ambos eram somente sorrisos.

Para a diretora do Cras, Ivonete Bastos, ações como essa colaboram para o exercício da cidadania dos presos. “A regularização da vida civil e religiosa contribui para a ressocialização do preso, uma vez que a família é peça fundamental para a reinserção do indivíduo na sociedade”, disse.

Ao som da melodia

“Deus uniu as nossas vidas de uma vez e cada dia é o primeiro outra vez”, diz a letra de uma música de Fernanda Brum. A canção emocionou os 13 presos e suas respectivas noivas naquele que é um dos momentos mais importantes na vida de uma pessoa.

De acordo com o diretor geral da Penitenciária II de Potim, Nilson Agostinho de Paula, o evento vai além da atualização do estado civil dos presos, pois o resgate dos vínculos familiares dos reeducandos com as suas companheiras ajuda a fortalecer laços afetivos e religiosos. “Embora o cárcere produza a segregação familiar, ações como esta corroboram nossos esforços em tornar o cumprimento da pena humanizada, baseada de fato nos pilares da ressocialização”, falou.














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