Texto normalContraste normalAumentar contrasteAumentar textoDiminuir texto Ir para o conteúdo

18/01/17 | Solange Ferreira - Interlocutora CRC

Reeducandos do CR de Sumaré trabalham no feitio de materiais para o ramo de Medicina Veterinária

Trabalho exige especializações para atender os padrões de qualidade do mercado internacional

Uma empresa brasileira do ramo de Medicina Veterinária emprega mão de obra carcerária do Centro de Ressocialização (CR) de Sumaré no feitio de produtos para o mercado internacional, utilizados por profissionais da saúde animal. Estão na linha de produção da empresa, 40 reeducandos que regularmente recebem treinamentos para as execuções dos trabalhos. Há 12 anos essa parceria da empresa com o CR proporciona aos sentenciados, além da remição nas da pena, a oportunidade de obter qualificações profissionais, já que as peças e todo o maquinário empregado na confecção dos produtos, exigem constantes treinamentos. Atualmente, os reeducandos exercem atividades nos setores de serralheria, torneiro mecânico, soldador e manufatura dos produtos de inox para canis e mesas cirúrgicas.

“O principal requisito para fazer parte do quadro de funcionários da empresa, são os estudos em dia. Assim, poderão desempenhar as atividades com autonomia sempre respeitando os padrões de qualidade exigidos em cada linha de produto. Já exportamos para Alemanha, Argentina e Uruguai. Hoje, o principal destino do que é feito, é o Uruguai”, explica Leonardo Barreto Freire, sócio proprietário da empresa.

Produtos Pet

Os sentenciados da unidade prisional também confeccionam as solicitações da produção de respiradores mecânicos para animais de pequeno e médio porte, que são utilizados em cirurgias e anestesias. Trabalham na fabricação de sopradores, secadores e colchões térmicos comumente utilizados em clinicas e lojas de banho e tosa.

Frutos da parceria

Além da conscientização da valoração humana direcionada aos reeducandos, a empresa já fez importantes contribuições para o canil da Guarda Municipal de Sumaré e na montagem da viatura do canil do Grupo de Intervenção Rápida (GIR) da Penitenciária II de Itirapina.

“Ações mútuas entre empresas e as unidades prisionais, impulsionam aqueles que cumprem suas sentenças à retomada da vida em liberdade. Somos os principais multiplicadores do otimismo entre os reeducandos”, conclui Dalber Possato, diretor do CR de Sumaré.

aasassa
Topo