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10/11/16 | Solange Ferreira – Interlocutora CRC

Pastoral Carcerária de Campinas promove o Jubileu dos Encarcerados no Centro de Detenção Provisória de Hortolândia

Mutirão religioso traz a prática da confissão para sentenciados

O Centro de Detenção Provisória (CDP) de Hortolândia em parceria com a Pastoral Carcerária de Campinas concluiu, no dia 6 de outubro, o Jubileu dos Encarcerados. A inciativa teve o intuito de promover a compaixão, o amor e o perdão.

O Ano Santo da Misericórdia mobiliza religiosos a prestarem assistência aos presos com orações e celebrações. Para a ocasião, uma lista de inscrição de interessados percorreu todos os pavilhões da unidade e 196 reclusos manifestaram-se e exerceram a prática da confissão.

Párocos puderam direcionar os sentenciados espiritualmente e aconselhá-los sobre como restituir a saúde física, mental e espiritual por meio da religião.

“Foram três dias de mutirão religioso nos raios desta unidade. A confissão dá às pessoas a graça santificante, traz a tranquilidade para a consciência e consolo espiritual diante do Criador”, explica o padre da Paróquia de Campinas, Gian Carlos Pereira, que se predispôs a ouvir os sentenciados.

Com o apoio dos servidores do CDP, o espaço de duas celas foi utilizado como confessionário. Além dos membros da Pastoral Carcerária, engajados na evangelização dos reeducandos, estiveram presentes a missionária vietnamita Assunção e o padre Nelson Ferreira de Campos.

Para o mês de novembro, está prevista uma peregrinação com a imagem de Nossa Senhora Aparecida pelas unidades prisionais da Coordenadoria da Região Central (CRN).

A data para o encerramento do Jubileu dos Encarcerados está marcada para o dia 20 de dezembro deste ano e uma missa com o Arcebispo da Arquidiocese de Campinas também consta no cronograma.

“Sentenciados seguidores de outras religiões, além de apreciar a ação, aproveitaram o espaço para interação. Diariamente são promovidas atividades de conscientização dos reeducandos sobre a importância do bom convívio social”, concluiu o diretor técnico III do CDP, Miguel Clemente do Carmo.

aasassa
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