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27/10/16 | Solange Ferreira – Interlocutora CRC

Reeducandos do Centro de Detenção Provisória de Capela do Alto foram às urnas

Cabine com urna eletrônica foi levada para o interior da unidade promovendo o direito à cidadania

Os reeducandos do Centro de Detenção Provisória (CDP) de Capela do Alto, no dia 2 de outubro, colocaram em prática seus direitos como cidadãos. Foram, no mínimo, 144 milhões de eleitores dentro do estado de São Paulo e alguns sentenciados do CDP fizeram parte das eleições municipais de Capela do Alto.

O processo eleitoral dentro da unidade prisional teve início às 8h da manhã, com a duração de aproximadamente uma hora. Compareceram nas urnas para o ato cívico, 33 detentos. “Foram adotadas todas as cautelas de praxe no que diz respeito à ordem, vigilância e segurança para tal atividade. Contamos também com a colaboração dos servidores da equipe de saúde e das Células de Intervenção Rápida (CIR), que se mantiveram atentos. Para nossa satisfação, nenhuma anormalidade foi registrada”, comenta o diretor do CDP, Rosemiro de Jesus Proença.

A urna eletrônica, disponibilizada para que os reeducandos votassem, foi instalada em uma das salas de aula do Núcleo de Educação da unidade prisional.

“O direito de exercer a liberdade democrática proporcionada para esses reeducandos, foi mais um dos inúmeros mecanismos de inserção social que aplicamos. Era nítida a sensação de dever cumprido dos presos no processo eleitoral. Em meio a essa crise política que vivemos, esperamos que a consciência da responsabilidade social desses 33 votantes, reflita positivamente entre os demais reclusos do Centro de Detenção Provisória”, finaliza Proença.

Reeducandas da Penitenciária Feminina de Mogi Guaçu e as eleições

Na mesma data, 113 sentenciadas da Penitenciária Feminina de Mogi Guaçu tiveram acesso às urnas eletrônicas para que pudessem escolher o novo prefeito e vereadores do município.

“Quatro mesários mantiveram-se à disposição para o processo eleitoral que se iniciou às 8h com término às 10h30. A urna eletrônica foi retirada da unidade às 17h30. A atividade foi mais uma das inúmeras ações de reinserção social que praticamos nesta unidade prisional”, salienta diretora da Penitenciária Feminina de Mogi Guaçu, Daniela de Freitas Melo.

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