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05/09/16 | Caio Daniel – Interlocutor CRN

Unidades prisionais da Coordenadoria Noroeste comemoram festas juninas e julinas

Comidas típicas, decoração e brincadeiras não faltaram na festividade

Em comemoração às tradicionais festas juninas julinas, que acontecem no meio do ano em todo o país, as unidades da Coordenadoria da Região Noroeste (CRN) promoveram, com apoio de servidores e reeducandos, atividades para celebrar a cultura regional e religiosa. Com o objetivo de promover o folclore nacional, cada unidade prisional organizou festividades com decoração, apresentações e comidas típicas da roça, como bolo de milho, de fubá, canjica, pipoca e paçoca.

O mês de junho foi escolhido para lembrar três santos da Igreja Católica: São João Batista, São Pedro e Santo Antônio — o casamenteiro. Muitas cidades brasileiras os adotaram como padroeiros, o que torna o dia de comemoração de cada um deles feriado ou ponto facultativo municipal, quando, geralmente, acontecem os eventos.

Tradicionalmente no Brasil, a Festa Junina acontecia em fazendas do interior, em louvor aos santos, com missas ou corriqueiros “terços” com rezas e cânticos. Após as reuniões, ocorriam as festanças em volta da fogueira com brincadeiras e comidas preparadas por mantimentos do campo, como milho, amendoim, arroz e cana.

Brincadeiras e atividades

Subir no pau de sebo, soltar balões, pular a fogueira e dançar quadrilha são brincadeiras mais populares da festa. Ao longo dos anos, outras gincanas foram criadas, como a corrida do ovo, em que os participantes devem equilibrá-lo — cozido ou não — na colher. As reeducandas das Penitenciárias Femininas de Pirajuí e Ribeirão Preto dançaram quadrilha caipira e encenaram o tradicional casamento na roça. No Centro de Ressocialização (CR) de Lins, houve disputa de dominó e corrida do ovo; em outras unidades, os reeducandos apresentaram músicas juninas.

O caipira

A história do homem do campo, do caipira, que possui dialeto próprio e se veste com roupas simples é parte do folclore brasileiro e da cultura regional. São figurinos típicos dos “arraiás” camisa xadrez para os homens, acompanhada da calça com remendos, chapéu de palha e botas (ou botinas) e, para as mulheres, vestido xadrez, com tranças no cabelo e sardas no rosto. As músicas caipiras derivam do sertanejo raiz e do baião, os quais alegravam os pares no terreirão.

Todos comemoram

Apesar de popularmente conhecida como oriunda da Igreja Católica, a Festa Junina é mais antiga. Acredita-se que os povos pagãos da Europa já comemoravam a fertilidade da terra e a boa colheita. Hoje a festa é comemorada por todas as religiões.

Abaixo está a lista das unidades vinculadas à CRN que comemoraram festas juninas e julinas:

• Centro de Detenção Provisória de Pontal;
• Centro de Progressão Penitenciária “Prof. Noé de Azevedo” de Bauru;
• Centro de Ressocialização “Dr. Manoel Carlos Muniz” de Lins;
• Centro de Ressocialização de Ourinhos;
• Centro de Ressocialização “Dr. Mauro Macedo” de Avaré;
• Penitenciária I de Serra Azul;
• Penitenciária II de Serra Azul;
• Penitenciária “Luiz Gonzaga Vieira” de Pirajuí;
• Penitenciária Feminina de Ribeirão Preto;
• Penitenciária Feminina “Sandra Aparecida Lário Vianna” de Pirajuí;
• Penitenciária “Valentim Alves da Silva” de Álvaro de Carvalho;
• Penitenciária “Sgto. PM. Antonio Luiz de Souza” de Reginópolis.

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