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21/06/16 | Renato Venturini – Interlocutor CRC

Reeducando de Sorocaba dá entrevista para TV americana

Gravação faz parte de um documentário sobre conversão e superação; com testemunhos de pessoas de diferentes países

Imagine que um reeducando está cumprindo pena e repentinamente recebe a informação de que lhe foi permitido conceder uma entrevista para um veículo de comunicação internacional, que irá transmitir seu testemunho para todo o mundo. Parece incomum? Sim, e é. Mas foi exatamente isso que aconteceu com o sentenciado Wilson Santos do Rego, da Penitenciária “Dr. Antônio de Souza Neto”, de Sorocaba. No dia 3 de junho, a direção da unidade prisional recebeu a equipe da emissora de televisão americana Hope Channel, que veio direto da Índia para gravar com o preso.

A pauta foi “Conversão e Superação”. O tema é pertinente, já que a emissora de TV faz parte da Igreja Adventista e está produzindo um documentário sobre pessoas de diferentes culturas e países, que se converteram nas mais diversas circunstâncias. No caso do personagem brasileiro, foi definido pela produção do programa que fosse enfocada a história de um jovem que está privado de liberdade e cumpre pena na Penitenciária II de Sorocaba. O reeducando foi indicado para participar do documentário pelo pastor que realiza um projeto de evangelização da Igreja Adventista no espaço ecumênico da unidade. Segundo testemunho dos próprios servidores, a conversão refletiu positivamente no comportamento do sentenciado que, inclusive, se tornou uma pessoa de melhor convívio entre os demais presos.

A gravação foi tranquila e ocorreu em uma das salas do pavilhão escolar do estabelecimento prisional. Na ocasião, foi montado um estúdio com os equipamentos da TV, que recebeu apoio de um profissional intérprete da Rede Novo Tempo de Comunicação, matriz da emissora no Brasil. Ao jornalista Jim Ayer, o reeducando contou detalhes de sua conversão, cujo “chamado” se deu a partir do contínuo trabalho de evangelização da Igreja Adventista na penitenciária. O sentenciado também se disse profundamente arrependido dos erros cometidos.

Segundo o produtor do documentário, Flávio Ferraz Filho, ainda serão gravados testemunhos com personagens em outros países, pois o material será veiculado por todas as emissoras afiliadas no mundo. “Estamos entrevistando pessoas de diferentes continentes e culturas. A ideia é que seja elaborado um material com linguagem e caráter universais”, explica.

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