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06/05/16 | Sonia Pestana – Coremetro

Teatro sobre a dengue diverte e instrui

A peça Todos Contra a Dengue, do grupo VigiAção, traz uma abordagem lúdica de um tema sério e recorrente

Falar sobre Dengue nunca é demais. Foi pensando assim, que a Coordenadoria de Unidades Prisionais da Região Metropolitana de São Paulo (Coremetro) convidou a Companhia de Teatro VigiAção, composta por agentes de apoio e técnicos da Vigilância Ambiental da Supervisão de Vigilância em Saúde (Suvis), para duas apresentações da peça “Todos Contra a Dengue”, em dois palcos diferentes: na área educacional da Penitenciária Feminina Sant’Ana (PFS) e no auditório da Escola de Administração Penitenciária (EAP), ambos em Santana, São Paulo.

Nos dias escolhidos, 12 e 14 de abril, o grupo teatral apresentou uma abordagem lúdica de um assunto sério: dengue. Apesar do cenário simples, criado pela própria equipe, o grupo conquistou o público pela interpretação divertida, recheada de tipos caricatos e cenas emolduradas por um fundo musical escolhido a dedo e que a todos fez remeter às cenas dos grupos circenses.

Teatro na PFS

A área anexa à escola da PFS foi o local escolhido para a primeira apresentação. Aos poucos, o cenário foi ganhando forma, graças ao trabalho dos próprios atores. A equipe do grupo VigiAção é composta por 10 servidores, entre biólogos e agentes de apoio.

Na peça foram retratadas cenas do dia a dia, a exemplo do personagem Godofredo, que vive com sua avó, Maria. Em todas as cenas, o quintal da família é o pano de fundo para ilustrar os cuidados necessários para se evitar a proliferação do mosquito da dengue. Na trama, ainda figuram os personagens Sherlock, como agente de apoio da prefeitura, Dr. Hans Chucrute, médico do posto de saúde, Boni, como funcionário responsável pelo nebulizador, além da vibrante Pupa e as encantadoras Mosquitas, Eva e Dani.

Segundo Tatiane Dell’Orti, bióloga da Suvis e locutora oficial da trupe de atores, era grande o receio de entrar em uma unidade prisional para apresentação do teatro. Mas, aos poucos, a tensão deu lugar à descontração. “No início estávamos receosos, porque essa seria a primeira apresentação da peça numa prisão, mas, diante da acolhida e da participação delas, ficamos felizes por essa experiência”, resumiu a bióloga.

Espetáculo descontraído

Para a apresentação do grupo no auditório da EAP, em 14 de abril, Leda Maria Gonzaga, diretora técnica da Escola, viabilizou um dia para a sessão especial do teatro da dengue. Coube à Coremetro processar os convites.

Assim que as portas do auditório foram abertas ao público, os servidores convidados foram chegando se ajeitando, na esperança de conseguir um bom lugar, entre esses, um grande número de alunos em curso de formação, além de servidores da Coremetro e EAP. Nas duas apresentações (na PFS e na EAP), o público estimado foi de 200 pessoas.

Ao visualizarem o auditório lotado, os atores da Suvis disseram que se surpreenderam com a quantidade de pessoas, pois até então haviam feito apresentações para públicos limitados e restritos a ambientes escolares. Diante desse sentimento, o resultado pode ser medido pela participação da assistência e pelo riso solto da plateia presente ao espetáculo.

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