Texto normalContraste normalAumentar contrasteAumentar textoDiminuir texto Ir para o conteúdo

18/03/16 | Renato Venturini – Interlocutor CRC

CRC promove Curso de habilitação em conservação e manutenção de armas de fogo

Com o treinamento, a SAP deixa de enviar as armas para empresas especializadas, que cobram pelo serviço

Aconteceu no último dia 24, na Penitenciária “Nelson Vieira” I de Guareí, mais uma edição do projeto “Curso de habilitação em conservação e manutenção de armas de fogo”, uma realização da Coordenadoria de Unidades Prisionais da Região Central do Estado de São Paulo (CRC), através do Grupo Regional de Ações de Escolta e Vigilância Penitenciária (GRAEVP) da região central, em parceria com a direção das unidades prisionais subordinadas.

O projeto que é 100% prático tem certificação pela Escola de Administração Penitenciária Dr. Luiz Camargo Wolfmann (EAP) e já foi realizado com sucesso em outros 06 estabelecimentos prisionais da CRC.

• Penitenciária de Mairinque;
• Penitenciária Feminina de Mogi Guaçu;
• Penitenciária “Dr. Antônio de Souza Neto” II de Sorocaba;
• Penitenciária “Odete Leite de Campos Critter” II de Hortolândia;
• CDP de Capela do Alto;
• Penitenciária “Joaquim de Sylos Cintra” de Casa Branca.

Assim como aconteceu nas edições anteriores, o curso foi ministrado pelo Agente de Escolta e Vigilância Penitenciária (AEVP), Marcelo Alessandro Pereira, idealizador do projeto e diretor de Divisão do Centro de Escolta e Vigilância Penitenciária da Penitenciária “Dr. Danilo Pinheiro” I de Sorocaba, contou com uma carga horária de nove horas e teve como público alvo o corpo da guarda da unidade prisional. Na ocasião, os servidores tiveram a oportunidade de aprimorar seus conhecimentos sobre a manutenção, limpeza e conservação das armas de fogo. Tais informações são importantes para habilitar os servidores sobre os cuidados que estes devem ter com o seu instrumento de trabalho e cuidar das armas da forma correta deixando em perfeito estado de uso. Com isso, o tempo de manuseio desse material se torna maior devido à conservação.

O projeto justifica-se por vários pontos positivos: além de habilitar os AEVPs para desenvolverem a conservação e a manutenção, o tempo de permanência das armas nas oficinas é reduzido, pois não há necessidade de retirá-las das unidades prisionais, o trabalho é realizado nas instalações do corpo da guarda. Outro fator importante é a economia gerada, já que não se faz necessário pagar por esse serviço, como acontece quando as armas são levadas para manutenção em empresas especializadas.

Segundo Pereira, o curso também beneficia as unidades no sentido de que não desguarnece o corpo da guarda, pela ausência do armamento e nem pela necessidade de se fazer a escolta do material, caso necessário levar as armas para a manutenção externa, o que exige a legislação específica.

A instrução foi realizada com o auxílio dos armamentos que fazem parte da rotina dos agentes de escolta e vigilância penitenciária. Ao todo, contando com a Penitenciária “Nelson Vieira” I de Guareí, 42 AEVPs já foram capacitados.

aasassa
Topo