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12/02/16 | Eliane de Oliveira Borges - Croeste

Uma mão lava a outra!

Sentenciados fazem o dever de casa e auxiliam a população na luta contra a dengue

Assim como a grama do vizinho nem sempre é a mais verde, o quintal dele talvez não seja o mais limpo. Por esse motivo, no último dia 30, seis sentenciados do Centro de Progressão Penitenciária (CPP) de Valparaíso saíram às ruas do bairro Santa Rosa para auxiliar 11 agentes comunitários de saúde durante vistoria e limpeza de aproximadamente 500 residências, além de terrenos e vias. Segundo a coordenadora do Centro de Vetores de Zoonoses, Silvia Regina de Souza, o local foi escolhido por possuir 15 casos confirmados de dengue e outros suspeitos. No dia anterior, a mesma equipe verificou o estabelecimento prisional onde estes sentenciados cumprem pena.

Nos mesmos moldes, visando a retirada de materiais que possam se tornar possíveis criadouros do Aedes Aegypti, servidores e sentenciados realizaram verdadeiros mutirões de limpeza nas instalações das Penitenciárias de Valparaíso, Martinópolis, Presidente Bernardes, Marabá Paulista, Pacaembu, Paraguaçú Paulista, Irapuru e PI de Presidente Venceslau, além dos centros de progressão penitenciária (CPP) de Valparaíso, São José do Rio Preto e Pacaembu, Centro de Detenção Provisória (CDP) de Riolândia, centros de ressocialização (CR) de Presidente Prudente e Feminino de São José do Rio Preto. Na ocasião, pratos de plantas receberam areia, recipientes foram armazenados com a boca para baixo e caixas-d’água, baldes e latões vistoriados.

Ainda assim, estas e as demais unidades prisionais continuam com buscas diárias e limpezas semanais dentro e fora dos estabelecimentos. Os objetos recolhidos, quando possível, são destinados à reciclagem como ocorre no CPP de Valparaíso, PI de Mirandópolis, Penitenciária de Paraguaçu Paulista e CR de Araçatuba. Neste último, também foram construídas muretas de proteção para as canaletas de escoamento de água e instaladas telas de nylon nas grelhas dos ralos, visando evitar o acúmulo de detritos. Outras optaram por aplicar inseticidas biodegradáveis ou cloro em todos os locais onde houvesse água parada, como lagoas de tratamento, bocas de lobo, ralos, vasos sanitários, etc. É o caso das Penitenciárias de Martinópolis, Flórida Paulista, PI de Venceslau, Valparaíso, Riolândia, Bernardes, Junqueirópolis, Lucélia e Feminina de Tupi Paulista.

Não basta limpar

É preciso conscientização para que hábitos sejam mudados e as doenças identificadas o quanto antes. Por isso, cartazes foram afixados e panfletos estão sendo distribuídos em todos os presídios. Na Penitenciária de Assis, por exemplo, haverá um módulo especial do Programa de Educação para o Trabalho (PET) voltado ao tema. O CR de Presidente Prudente e as Penitenciárias de Martinópolis e Pacaembu vêm entregando folhetos às visitas dos sentenciados durante o fim de semana para que também levem as orientações para a casa. No CRF de São José do Rio Preto, foram projetados filmes educativos para os visitantes e organizado um espaço de pintura para as crianças sobre o mosquito. Em vários estabelecimentos, equipes de saúde das próprias unidades, profissionais da vigilância sanitária e epidemiológica e do setor de controle de vetores dos municípios realizam palestras para servidores e detentos multiplicadores.

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