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26/01/16 | Renato Venturini - CRC

CRC promove campanha “Dia D” de combate ao mosquito Aedes Aegypti

Ação mobilizou 36 unidades prisionais, que distribuíram material informativo, realizaram palestras e um mutirão de limpeza para eliminar possíveis criadouros

A Coordenadoria de Unidades Prisionais da Região Central do Estado de São Paulo (CRC) promoveu no último dia 14, a campanha “Dia D”. A ação teve como objetivo disseminar nas unidades prisionais, a importância de se combater o mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus.

Várias foram as atividades realizadas pelas penitenciárias, centros de progressão penitenciária e de Ressocialização, tudo para conscientizar reeducandos e servidores sobre a importância da campanha. No Centro de Progressão Penitenciária (CPP) de Hortolândia, a conscientização se deu através de uma palestra no setor de educação, onde o palestrante explicou como acontece a contaminação pelo Aedes Aegypti, os sintomas e quais atitudes devem ser tomadas para combater o mosquito, como a importância de se eliminar possíveis criadouros. Além dos servidores houve a participação dos reeducandos dos três pavilhões habitacionais, que se comprometeram a se tornar multiplicadores do conhecimento para os seus familiares. Algo que chamou atenção na maior parte das unidades prisionais foi o fato de que os detentos se mostraram preocupados com as companheiras gestantes, no que se refere ao Zika Vírus e os recentes casos de microcefalia.

Outras optaram por fazer uma varredura na área externa, como é o caso do Centro de Ressocialização Feminino (CRF) de Piracicaba que realizou uma varredura nas dependências internas e externas, recolhendo objetos que podem se tornar possíveis criadouros do mosquito. Já a Penitenciária “Dr. Antônio de Souza Neto” II de Sorocaba realizou limpeza nas calhas, canaletas que escoam as águas pluviais, caixas d’água e tambores de armazenamento de água da horta. Também colocaram areia e pedra nos vasos e plantaram mudas de “Crotália”. Essa planta funciona como arma natural na luta contra a dengue, pois atrai a libélula, um inseto predador da larva do mosquito Aedes Aegypti.

Além dessas ações, a fixação de cartazes e panfletagem com materiais educativos fizeram parte da campanha, o que promoveu saudáveis debates sobre o assunto entre os servidores e reeducandos.

Para o coordenador de Unidades Prisionais da Região Central, Jean Ulisses Campos Carlucci, somente com informação é possível vencer essa batalha contra o mosquito, por isso a necessidade de informar reeducandos e servidores sobre esse mal que preocupa toda a sociedade.

A CRC, através do Centro de Qualidade de Vida e Saúde do Servidor (CQVidas), realizou no auditório da coordenadoria, uma palestra para os servidores. Na ocasião, a enfermeira Bárbara Moura abordou as três doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti: dengue, chikungunya e zika vírus, como combater e quais atitudes tomar quando infectado pelo vírus.

Fato é que independente de qual ação foi realizada, as 36 unidades prisionais subordinadas à CRC (Americana, Atibaia, Bragança Paulista, Campinas, Capela do Alto, Casa Branca, Guareí, Hortolândia, Iperó, Itapetininga, Itirapina, Jundiaí, Limeira, Mairinque, Mococa, Mogi Guaçu, Mogi Mirim, Piracicaba, Porto Feliz, Rio Claro, Sorocaba e Sumaré) promoveram eventos que fizeram da campanha “Dia D” um sucesso no combate ao mosquito.

Você sabia???

Recentemente, CR de Limeira, em parceria com a prefeitura municipal apresentou uma inovadora ação no combate ao Aedes Aegypti. Trata-se de uma armadilha, batizada de BR-OVT, que tem a função de capturar os mosquitos, os ovos e as larvas.

O equipamento consiste em uma caixa preta (arquivo morto), com um reservatório para dois litros de água, onde é colocado o larvicida biológico Bacillus thuringiensis israelensis (BTI). Esse reservatório é forrado com um véu de tule que tem a função de reter os ovos e as larvas do mosquito, dessa forma o ovo será depositado na água, mas não vai conseguir se desenvolver até a fase adulta ou alada. Além disso, a borda da armadilha é adesiva, pois possui uma cola entomológica para reter os insetos adultos.

Desta forma além de monitorar quais regiões da cidade estão com mais foco da doença, também serão colhidos materiais para embasar uma pesquisa de combate à Dengue que está sendo desenvolvida pelo Instituto Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) do Estado de Pernambuco.

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