04/01/16 | Mariana Fonseca - Assessoria de Imprensa - SAP

Corevali realiza o Dia “D” combate à dengue

Unidades da região do Vale do Paraíba e Litoral promovem ações contra o aedes aegypti

O mosquito aedes aegypti este ano veio com força total, além da conhecida dengue, da recente doença chikungunya em 2015 ficou conhecido também o zika vírus. As enfermidades agora são três e as ações de combate também aumentaram.

As unidades da Coordenadoria da região do Vale do Paraíba e Litoral (Corevali) realizaram diversas operações para que o mosquito não se prolifere e a população se conscientize dos possíveis riscos. O chamado Dia "D" no Combate ao Aedes aegypti mobilizou as 18 unidades da coordenadoria.

Na Penitenciária Feminina II de Tremembé, o Centro de Referência da Assistência Social (Cras) e o Núcleo de Saúde promoveram palestras às reeducandas, além de inspecionarem os setores da creche, berçário e enfermaria a fim de se certificarem de que não havia criadores do mosquito. As gestantes receberam orientação específica em relação ao Zika Vírus e suas consequências aos bebês.

A diretoria de Centro de Escolta e Vigilância Penitenciária (CEVP) participou da ação nas áreas que são limitadas somente a estes profissionais, verificando possíveis criadores e realizando a retirada de materiais, nas torres de vigilância, linha de tiro e base.

A diretoria de Centro de Segurança e Disciplina (CSD), com a participação de diversas agentes e também de algumas reeducandas, ficou responsável pela verificação de possíveis criadores nas áreas internas da carceragem; verificaram os pavilhões habitacionais, áreas de visitação e "playground". E no final de semana, com a participação das agentes do rol de visitantes foi realizada divulgação através de panfletos anexados aos documentos que deveriam ser retirados por todos que entraram na unidade. A diretoria do Centro de Trabalho e Educação (CTE) limpou a área externa da cozinha, expurgos, local de armazenamento de lixo, área destinada ao Regime de Cela Disciplinar (RCD) e visita íntima do semiaberto. Também houve limpeza dos alambrados, extras alambrados e a frente da unidade. A captação de esgoto recebeu água sanitária e a escola, cozinha, lavanderia, padaria artesanal foram inspecionadas e nenhum foco do inseto encontrado. A mensagem final da campanha nessa penitenciária é que "mosquito não escolhe a cor da calça", (em referência aos uniformes de presos e agentes) podendo infectar qualquer pessoa.

No Centro de Detenção Provisória (CDP) de Caraguatatuba foram abertos todos os bueiros, funcionários e reeducandos colocaram areia nos pneus e poças de água, cortaram a grama e matos, além de recolherem tampas de refrigerante, copos e qualquer recipiente que pudesse desenvolver o aedis aegypti. Calhas e canaletas também podem oferecer risco e por isso foram verificadas, os bueiros receberam caixas vazadas para que os objetos que lá caíssem pudessem ser retirados. A unidade realiza periodicamente controle de pragas e efetuou “fumacê” em todo CDP. A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) intensificou as ações voltadas aos servidores.

O CDP de São Vicente inspecionou e limpou as caixas d'água, o de Taubaté e de São José dos Campos buscaram criadores do mosquito; em Mogi das Cruzes os funcionários do núcleo de saúde participaram de reunião com os responsáveis pela limpeza para que os detentos pudessem perceber a importância dos cuidados com o lixo e água parada nos raios. Folhetos e cartazes também foram disponibilizados. A PI de Tremembé fez campanha de divulgação, limpeza nas áreas de vegetação e coletou objetos que favorecem criadouros.

PI e PII de Potim e Tremembé e a PI de São Vicente fizeram varreduras, afixaram cartazes e falaram também sobre a importância da higiene pessoal para se manter saudável. Na Penitenciária II de São Vicente os reeducandos encenaram uma peça sobre a dengue, para isso confeccionaram os utensílios utilizados em cena e um reeducando compôs um rap sobre o assunto.

A vigilância sanitária de Tremembé fez palestra no Centro de Progressão Penitenciária (CPP) do município no dia 21 de dezembro, o CPP aplicou veneno em toda área externa e diariamente verifica canaletas e guaritas. O também CPP de Monguaguá fez um mutirão com a equipe de sentenciados que prestam serviço de manutenção nas áreas internas e externas, onde foi realizada a busca ativa de possíveis focos para sua erradicação. Após isso houve limpeza do local e colocação de "sal", doado pela Zoonose de Mongaguá.

Salienta-se que foi realizada palestra pelas diretorias do Centro de Trabalho e Educação e Centro de Reintegração Social, com a participação de 40 sentenciados que atuarão como agentes multiplicadores na unidade prisional, assim como em suas comunidades, por ocasião da saída temporária, uma vez que irão usufruir desta por 15 dias.

A Cipa participou ativamente do mutirão, com a colaboração de servidores e ainda foi montado um mural informativo em local de grande circulação de servidores e sentenciados.

Participe dessa campanha através da #SAPCombateAedes!