14/12/15 | Renato Venturini - CRC
Diretores de trabalho e educação das unidades foram instruídos com o intuito de multiplicar o conhecimento com a população privada de liberdade
Pragas urbanas são espécies de insetos ou animais que infestam os campos e as cidades provocando danos à saúde. Eles podem picar, morder, danificar alimentos e objetos e transmitir doenças ao homem. Com o objetivo de informar e combater esse mal, a Coordenadoria de Unidades Prisionais da Região Central do Estado de São Paulo (CRC) organizou e ministrou para os diretores de Trabalho e Educação, uma palestra sobre o assunto “Combate e Controle de Pragas Urbanas”.
Para tanto, importante destacar que a direção das unidades prisionais vinculadas à coordenadoria são orientadas a contratar periodicamente empresas especializadas no controle de pragas, que realizam o trabalho de dedetização e desratização. Desta forma, o objetivo da palestra é aprimorar o trabalho de controle das pragas passíveis de incidência.
As pragas urbanas normalmente geram seus filhotes no inverno e se propagam no verão, época em que baratas, ratos, mosquitos, moscas, cupins, pombos, formigas e outros são mais vistos.
Na ocasião, o palestrante Osvaldo Rodrigues Garcia Filho, técnico em pragas urbanas, comentou sobre a importância de se eliminar os principais fatores que propiciam a reprodução: é necessário tapar as frestas de portas e janelas, espaços entre telhas e demais pontos vulneráveis. Como qualquer outro ser vivo, as pragas urbanas necessitam de água e alimento, por isso, se deve extinguir vazamentos de água e manter os locais sempre limpos, armazenando as sobras de comida em potes resistentes.
Devidamente instruídos, os diretores de trabalho e educação tornaram-se multiplicadores do conhecimento e colocaram em prática o objetivo do trabalho, ou seja, dissipar entre os reeducandos as formas de combate e controle às pragas urbanas. No Centro de Detenção Provisória (CDP) de Capela do Alto, por exemplo, além da palestra, uma cartilha foi confeccionada e entregue para os detentos nos pavilhões habitacionais e no setor da cozinha. Como forma de complementar o aprendizado, a unidade apresentou vídeos relacionados ao assunto, para 55 detentos.
Realizaram também palestras e minicursos: Penitenciária II de Sorocaba, que instruiu 170 sentenciados; Penitenciária I de Itirapina, que estendeu o conhecimento para 20 detentos; Penitenciária de Mairinque, que transmitiu instruções para 49 reeducandos e o Centro de Ressocialização de Bragança Paulista, que informou 112 detentos.
