04/10/11 | Assessoria de Imprensa - SAP
O objetivo é proporcionar informações sobre saúde, qualidade de vida e cidadania, aos servidores idosos
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No intuito de investir no envelhecimento saudável dos servidores do sistema prisional paulista, a Coordenadoria de Saúde do Sistema Penitenciário (CSSP), através do Núcleo de Saúde do Servidor (NSS), em parceria com a Coordenadoria de Reintegração Social e Cidadania (CRSC) e a Escola de Administração Penitenciária (EAP) realizaram na última sexta-feira (30/9), das 9h às 17h, o seminário da Futuridade, no anfiteatro do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Iamspe).
O secretário da Administração Penitenciária, Lourival Gomes abriu o evento falando da importância em valorizar o servidor penitenciário, uma vez que exerce funções estressantes e desgastantes. “Sabemos que o funcionário trabalha com dedicação em defesa da causa pública, mas sabemos também o quanto é difícil trabalhar dentro da prisão”, esclarece Gomes.
A Secretaria possui cerca de 34 mil funcionários e dentre eles, 1.231 têm idade superior a 60 anos, sendo 922 homens e 309 mulheres.
“Vários servidores merecerem atenção das autoridades do Estado para tratamento, principalmente porque, além do estresse, o trabalho dentro de uma secretaria com características diferenciadas pode acarretar outros desdobramentos como alcoolismo, drogas, casos de desagregação familiar, etc. e não podemos assistir a essas cenas sem prestar assistência, afinal de contas, se temos um trabalho dedicado e voltado aos presos, por que não realizamos um específico aos profissionais do sistema prisional”? Indaga o secretário.
O palestrante Paulo Henrique Montenegro Lopes falou sobre a terminologia do tema e esclareceu que em países desenvolvidos, a definição de idoso é usada para pessoas com mais de 65 anos.
“Então, idoso é uma fase do processo de envelhecimento. É um estágio da vida e as pessoas precisam se conscientizar e parar de estigmatizar e associar o idoso como aquele homem de bengala”, informa Lopes. “Hoje em dia, esse estereótipo mudou, a realidade é de que pessoas com 60 e 70 anos estão muito ativas, em plena atividade”, acrescenta.
“Em 1940, a média de idade no Brasil era de 45,5 anos; em 1980 era 62,6; em 2004 já estava em 71,7 e em 2050, a expectativa é que deverá atingir a média de 81,3 anos”, enfatiza o palestrante.
O evento ainda contou com as palestras de Maria de Lourdes do Nascimento da Silva – “Geriatria Preventiva, uma Abordagem Geral”; de Pérola Melissa Vianna Brada, com o tema “Envelhecimento, Ética e Cidadania”; com Magda Cruz, falando sobre “Equipamentos Sociais – Programas do Iamspe para a 3ª idade”; Marília Berzins expôs “Envelhecimento e Políticas Públicas; André Luzzi falou sobre “Envelhecer no sistema prisional: ações e perspectivas para atendimento aos usuários”; o coordenador de Reintegração Social e Cidadania da SAP, Mauro Rogério Bitencourt encerrou o seminário com “Equipamentos de reintegração social”, enfatizando a importância da atenção à pessoa idosa presa. Também realizou o lançamento da cartilha destinada aos presos.
Paralelamente ao Simpósio, também foi apresentado o Almanaque Cultural da Futuridade, que tem como objetivo proporcionar informação sobre temas relativos à promoção de saúde, qualidade de vida e cidadania, aos servidores com idade superior a 60 anos.