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22/06/15 | Luiz Correia - Assessoria de Imprensa - SAP

SAP adere à campanha de prevenção contra o HPV

O objetivo é proteger a população prisional feminina portadora de HIV

Para proteger as detentas soropositivo, na faixa dos 18 aos 26 anos, a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) aderiu pela primeira vez à campanha contra o Papiloma Vírus Humano (HPV), do Ministério da Saúde.

Aplicada desde março de 2015, a campanha tem como objetivo incorporar no calendário vacinal de meninas e mulheres brasileiras e portadoras do vírus HIV, entre seis e nove anos de idade a vacina contra o HPV, porque este grupo pode ter maior persistência e risco de evoluir para um câncer.

Atualmente, este agravo representa a terceira causa de morte por câncer entre as mulheres brasileiras e estudos apontam que o câncer cervical tem cinco vezes mais probabilidade de se desenvolver em mulheres HIV positivo, do que na população em geral. Outros tipos de câncer que podem estar associados ao HPV são de vagina, vulva, pênis, ânus e de orofaringe.

As detentas de 18 a 26 anos e portadoras de HIV estão sendo vacinadas. Segundo o Grupo de Planejamento e Gestão de Atenção à Saúde da População Prisional, a SAP conta com 34 mulheres com esse perfil.

A divulgação da campanha ficou restrita à comunicação pessoal com as presas através dos núcleos de saúde das unidades por conta do número baixo do público alvo definido pelo Ministério da Saúde.

Esta vacina é quadrivalente, ou seja, possui na sua formação uma combinação de quatro tipos de HPV: 6, 11, 16 e 18, onde os dois primeiros estão associados a até 90% das lesões anogenitais e os outros são mais comuns; contribuem para a formação de tumores e são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer do colo do útero.

As vacinas, conseguidas através das unidades básicas de saúde (UBS) se dividem em três doses, aplicadas com o intervalo de dois meses entre a primeira e a segunda e de seis, entre a primeira e a terceira.

A relação sexual desprotegida é a principal forma de transmissão da doença, seja pelos contatos oral-genital, genital-genital e manual-genital. O compartilhamento de objetos pessoais como toalhas e roupas íntimas, o processo de parto ou uso de instrumentos ginecológicos não esterilizados são outros meios de contrair a doença.

A vacina serve como prevenção primária e não substitui o rastreamento do câncer de colo do útero, não protege dos tipos de alto risco do HPV e não funciona para prevenir outras doenças sexualmente transmissíveis e, por isso, a importância do uso do preservativo nas relações sexuais.

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