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17/06/15 | Luiz Correia - Assessoria de Imprensa - SAP

Florescendo o saber

CR de Ourinhos promove cursos para os reeducandos voltados ao cultivo de orquídeas

O Centro de Ressocialização (CR) de Ourinhos, nos dias 21 e 22 de maio, sediou pela primeira vez o curso profissionalizante de “Cultivo de Orquídeas”, que objetiva preparar pessoas para o plantio, armazenamento e venda das flores. O curso faz parte do projeto “A Força que Vem do Rio do Programa Ambiental UHE Ourinhos – Votorantim Energia”, que abrange os municípios de Ourinhos, Chavantes e Canitar, em São Paulo e Jacarezinho e Ribeirão Claro, no Paraná.

Anteriormente, outros cursos sobre cultivo de orquídeas foram dirigidos aos detentos do regime semiaberto, mas em parceria com o Sindicato Rural. Desta vez o foco foi a profissionalização de reeducandos do regime fechado.

Este programa tem o intuito de atender escolas públicas, populações ribeirinhas, comunidades carentes e outros projetos nos cinco municípios, levando conhecimento, profissionalização, educação e conscientização ambiental por meio de palestras sobre animais peçonhentos e reflorestamento, teatros de fantoche, oficinas profissionalizantes e visitas monitoradas à usina de Ourinhos.

A ideia de levar o projeto até a unidade foi do biólogo Adolfo Ricardo Mollina, que já atuava na unidade desde a criação em 2010 do “Orquidário Esperança”, pela parceria entre a ex-presidente do Fundo Social de Solidariedade, Yoko Misato e a ex-diretora do CR, Suely Gomes Ferreira. O orquidário, parte do projeto “Floricidade Reciclando Orquídeas” tinha como meta cultivar mudas para que fossem enxertadas em árvores das praças da cidade.

O curso ministrado pelo biólogo contou com a participação de 20 integrantes, que foram certificados. Ele abordou nas aulas, os métodos de plantio e replantio, a utilização de vasos e substratos adequados, irrigação, adubação, prevenção de doenças, implantação de orquidário, as fases de crescimento das plantas e o comércio. Para complementar, apostilas e fotos fizeram parte do material de estudo.

Hoje o orquidário é mantido pelo CR em parceria com Molina, que presta todas as orientações e cuidados com as plantas. Eles também contam com a colaboração de pessoas da comunidade na doação de mudas, vasos plásticos e outros utensílios.

“Esse é um projeto de inclusão social, uma forma de divulgar conhecimento para que as pessoas possam ter novas oportunidades, uma nova fonte de renda. Depois que conheci o trabalho no CR percebi que podia auxiliar essas pessoas a acreditar e mostrar que cada um tem sua importância”, ressalta Mollina.

“O Orquidário Esperança além de proporcionar profissionalização aos reeducandos, ainda faz com que eles desenvolvam a sensibilidade, melhorem a autoestima, a autoconfiança e aprendam o significado de compromisso e responsabilidade, pois as plantas respondem automaticamente ao cuidado recebido”, salienta a diretora Adriana Silene Logerfo Puglerino.



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