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18/05/15 | Beatriz Trevizoli e Jânio Moreira - EAP

Em homenagem ao dia do Assistente Social, EAP recebe professora dra Maria Lúcia Martinelli para a realização de palestra

Servidores da SAP que atuam na área, tiveram o privilégio de participar do evento que abordou o trabalho do Assistente Social numa perspectiva ético-política

Em homenagem ao Dia do Assistente Social (comemorado em 15 de maio), a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), através da Escola de Administração Penitenciária “Dr. Luiz Camargo Wolfmann” (EAP) e da Coordenadoria de Reintegração Social e cidadania (CRSC), promoveu a palestra “O Trabalho do Assistente Social numa perspectiva Ético-política” aos profissionais e estagiários que atuam na SAP, em 13 de maio. A palestra foi ministrada pela professora doutora Maria Lúcia Martinelli.

A palestra foi transmitida para vários polos de videoconferência, a partir de São Paulo (Auditório EAP). Cerca de 200 pessoas assistiram presencialmente e via internet. As pessoas que acompanhavam a transmissão, puderam enviar perguntas que foram respondidas pela palestrante naquele momento. No polo transmissor, houve uma exposição de obras de autores consagrados na temática do serviço social e obras da própria autora, que concedeu autógrafos após o término da palestra.

Mauro Rogério Bitencourt, coordenador da CRSC, deu as boas-vindas à palestrante e a todos participantes no início da transmissão. A intermediação foi feita por Kely Hapuque Cunha Fonseca, diretora do Centro de Referencias Técnicas da Coordenadoria de Reintegração Social.

A palestrante possui um conhecimento extenso sobre o assunto e é autora de diversas obras na área do serviço social. O evento teve como finalidade proporcionar aos servidores técnicos assistentes sociais da SAP (unidades prisionais, centrais de atendimento ao egresso e família e centrais de penas e medidas alternativas) e estagiários, o debate acerca da atuação do assistente social.

Na palestra, a professora ressaltou que o Brasil é o segundo mercado no mundo em número de assistentes sociais com 150 mil profissionais, só os Estados Unidos têm mais assistentes sociais que o país. Na SAP, trabalham cerca de 400 desses profissionais que atuam nas unidades prisionais, nas coordenadorias regionais prisionais, na Saúde e na Reintegração Social.

A professora também abordou a necessidade de descontruir os estereótipos, "o assistente social faz essa desconstrução com o seu trabalho", afirmou. "Poder não é posse, é possibilidade", disse em referência à sociologia das profissões, como uma maneira de tratar a opressão no ambiente do trabalho e da necessidade de horizontalidade nas profissões.

Maria Lúcia encerrou a palestra com um trecho do poema “Deste Modo ou daquele Modo”, de Fernando Pessoa, onde fez uma paráfrase:

“Sou um assistente social
Sou um ser inaugural
Porque nele me coloco
Por inteiro e inteiramente
E jamais abandono os meus sonhos e esperanças...”

A participante Érica de Oliveira Silva que assistiu a palestra no auditório da EAP, disse ter ficado satisfeita com a abordagem pontual sobre o exercício da profissão por parte do assistente social e na discussão aprofundada sobre o seu papel. "Acreditar no que se faz é o único caminho para exercer a profissão", destacou.

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