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25/11/14 | Rosana Tenreiro - EAP

A oficina “Comida que Transforma” inova no quesito evento da EAP

Diretores de Unidades Prisionais Femininas colocam a “mão na massa” com a organização Gastromotiva

Panelas, utensílios de cozinha, gás e ingredientes foi o cenário da Oficina “Comida que Transforma” realizada na Escola da Administração Penitenciária (EAP), no dia 18 de novembro, das 9h às 13h, em parceria com a Gastromotiva.

Na abertura, no auditório da EAP, o evento contou com participação do secretário, Lourival Gomes; do secretário adjunto, Luiz Carlos Catirse; do chefe de gabinete, Amador Donizete Valero, do juiz assessor, Jayme Garcia dos Santos Júnior; do gastrônomo e chef de cozinha , David Hertz; da diretora da EAP, Leda Maria Gonzaga e de servidores.

“Não basta a comida ser boa, ela precisa também fazer bem para a sociedade”. Seguindo essa premissa, a Gastromotiva é a primeira organização sem fins lucrativos no Brasil a inspirar e promover transformação e inclusão social por meio da gastronomia.

O secretário Lourival Gomes agradeceu o juiz Jayme, que sempre foi um grande parceiro na ressocialização e o responsável pela inserção do projeto na Secretaria da Administração Penitenciária (SAP).

O Curso de Capacitação em Cozinha foi ministrado para presas da Penitenciária Feminina da Capital e teve todo apoio do governador do Estado, Geraldo Alckmin, que compareceu na formatura, dentro da capela da unidade prisional e apoiou a iniciativa da SAP e da Gastromotiva, solicitando um curso por mês.

Depois da abertura oficial feita pelo secretário Lourival Gomes, houve a palestra proferida pelo juiz Garcia, na verdade um bate-papo descontraído falando um pouco de sua experiência na luta pela ressocialização.

Em seguida o chef Hertz, fundador da Gastromotiva, explicou um pouco sobre a entidade e mostrou o vídeo de formatura das reeducandas da Penitenciária Feminina da Capital.

A segunda parte do evento foi realizada na cozinha: cerca de vinte participantes, em sua maioria, diretores e diretoras das unidades prisionais colocaram a “mão na massa” e fizeram pratos saborosos, como xinxim de galinha, moqueca vegetariana, arroz e farofa.

Tudo transcorreu de maneira descontraída e pouco a pouco os participantes iam interagindo na cozinha, formando um grande grupo. “Essa é a intenção”, esclarece Hertz, e tudo acontece de maneira tão natural que fica difícil não se apaixonar com a ideia.

A parte mais esperada é a degustação dos pratos. Foi formada uma mesa grande e todos que participaram almoçaram juntos. Depois o chef Hertz finalizou o evento com reflexão de cada um sobre o curso.

A diretora da EAP, Leda Gonzaga, fechou a oficina agradecendo a colaboração de todos e acrescentou que” temos que fazer algo diferente para contribuir na ressocialização”. A Escola se colocou à disposição para contribuir no que for preciso para divulgar as informações necessárias, com o intuito de que as diretorias consigam realizar o curso em suas unidades prisionais.

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