25/08/11 | Assessoria de Imprensa - SAP

Reeducandas se dedicam ao trabalho na PFII de Tremembé

Unidade oferece variadas ocupações às detentas

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Reeducandas participando da oficina

Com quase cinco meses de existência, a Penitenciária Feminina II (PFII) de Tremembé oferece diversas atividades de ocupação às detentas. Em 25 de julho, foi inaugurada a Oficina de Costura, que a cada dois meses seleciona 15 reeducandas para participarem do curso promovido pela Funap. São confeccionados fuxicos, bichos de enfeite, bolsas, almofadas, panos de prato, entre outros objetos que, futuramente, serão vendidos na loja da Daspre (“Do Lado de Lá”), localizada na sede da Funap.


Nota-se que a medida trouxe muitos benefícios às sentenciadas, que se sentem motivadas a aprender uma atividade de qualificação profissional. É possível observar também que o nível de ansiedade das reeducandas diminui, proporcionando melhor equilíbrio emocional entre elas e conseqüente melhora na dinâmica da unidade. “Estou me surpreendendo com a dedicação e desenvoltura das presas, com as peças de artesanato que elas vêm desenvolvendo, principalmente com o cachorrinho de pano”, comenta a mestre de obra Letícia Medeiros Bezerra.

Paralelo a esse projeto, a unidade cede um espaço no setor educacional onde as detentas também confeccionam artesanatos como tapetes, toalhas de crochê, caminhos de mesa, entre outros. Esses produtos são expostos uma vez ao mês e vendidos às funcionárias do estabelecimento prisional. A meta agora é expor os trabalhos em outras unidades.

Além disso, atualmente 30 sentenciadas trabalham na cozinha, sete na lavanderia e três na padaria, conseguindo remição de pena (desconto no tempo da condenação por dias trabalhados). Há também uma firma dentro do presídio que emprega mais de 30 reeducandas. Elas produzem placas de semáforo, cabos e componentes eletrônicos e recebem salários que ajudam a manter suas famílias.

“Saber que se é capaz de produzir algo e fazer com que sua pena não passe sem algum aprendizado faz a reeducanda retomar sua identidade, proporcionando-lhe uma nova visão da vida. É isso que gostaríamos de proporcionar a cada uma delas: uma melhor conscientização. Mostrar que somos responsáveis por nossas escolhas e que a vida sempre nos oferecerá uma nova chance”, diz a diretora da unidade, Márcia Regina Soler Romero, sobre a importância das detentas realizarem tais atividades durante o cumprimento de suas penas.