31/10/13 | Nathalia Malaquim - Assessoria de Imprensa - SAP

Agentes penitenciários se tornam atletas competitivos

Dois funcionários representaram o Brasil e subiram ao pódio em competições mundiais

Destaque durante as competições, o agente Ricardo (quimono azul) conquista o bronze e se classifica para o Pan-Americano

O agente de escolta e vigilância penitenciária (AEVP), Ricardo Lima, da Penitenciária Compacta de Avanhandava conquistou medalha de bronze na categoria Peso-Médio do Campeonato Mundial de Jiu-Jítsu. O evento aconteceu entre os dias 18 e 21/07 no Ginásio do Ibirapuera e contou com a participação de 5 mil atletas.

A classificação ocorreu no Campeonato Brasileiro da modalidade, que foi realizado nos dias 28, 29 e 30/06 no mesmo ginásio, onde o AEVP se tornou vice-campeão. O agente é funcionário da unidade há 11 anos, mas a luta está presente em sua vida desde a adolescência. Durante os oito anos dedicados ao Jiu-Jítsu ele participou de 31 campeonatos e agora se prepara para o Pan-Americano, no qual já está classificado.

Ricardo além de agente também é o imobilizador tático do Grupo de Intervenção Rápida (GIR), membro da CIPA e professor na Escola de Administração Penitenciária (EAP) onde ministra as disciplinas: defesa pessoal (DPS), Defesa, Tonfa e Algemas (DTA) e técnicas de imobilização (TI). Com isso ele acredita que o esporte se tornou também fundamental para sua carreira, proporcionando maior habilidade naquilo que faz.

Outro servidor que marcou sua presença em um evento mundial foi o Agente de Segurança Penitenciária (ASP) da Penitenciária Adriano Marrey – Guarulhos II, Romualdo José de Almeida, vice-campeão no Campeonato Mundial de Hapkido. O evento ocorreu no mês de julho na República da Coréia do Sul. A arte marcial que existe há mais de 300 anos é considerada uma das mais completas artes de defesa com objetivo de neutralizar o oponente e foi originada na Coréia.

A delegação brasileira é formada por 10 atletas e conquistou ao longo do campeonato 17 medalhas. Ela é a maior delegação da história do Hapkido brasileiro e foi considerada a segunda melhor equipe do torneio. Ao todo participaram 1.300 atletas de 18 países.

Houve ainda o convite para a participação em um festival cultural no país chamado Kwanjun, que comemora a vitória sul-coreana contra a invasão japonesa. Romualdo então representou o país e carregou a bandeira por todo o desfile. O atleta ainda recebeu uma placa que é ofertada aos mestres do Hapkido.