26/03/24 | Vivaine Henriques - Croeste |
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Luiz Fernando em uma das competições que tem participado
O Policial Penal Luiz Fernando Pereira dos Santos acredita que a atividade física salvou sua vida
Exemplo de resiliência e determinação. Esse é o perfil do servidor Luiz Fernando Pereira dos Santos, da Secretaria da Administração Penitenciária, que mostra sua força de vontade ao manter a rotina de atividade física no Dia Nacional de Combate ao Sedentarismo, que foi comemorado no dia 10 de março.
O Policial Penal, de 44 anos, lotado na Penitenciária de Valparaíso, unidade subordinada à Coordenadoria de Unidades Prisionais da Região Oeste (Croeste), conta sua história de superação.
Ele enfrentava uma luta contra a balança e chegou a pesar 130 quilos, com apenas 1,73 metro de altura. Teve dois princípios de infarto, devido à obesidade e hipertensão.
“Com a ajuda de uma nutricionista, sem bariátrica, somente com reeducação alimentar e atividades físicas, iniciei com pequenas caminhadas de um quilômetro. Ao final do ano de 2020, já havia perdido 50 quilos”, conta Santos.
Foi nessa época que começou a praticar pequenas corridas, intercaladas com caminhadas. Em junho de 2022, iniciou em competições maiores, disputando a primeira prova de 10 quilômetros na cidade de Araçatuba, conquistando o 5º lugar na sua categoria.
“Considero uma grande conquista e, sobretudo, superação. A partir daí, não parei mais. Já foram mais de 25 provas, o que inspira a me manter saudável. Hoje, curso o sexto semestre de Educação Física e o segundo semestre de Nutrição”, comemora.
Para ele, participar da Corrida de São Silvestre foi fantástico. “Acredito que este seja o ápice para um corredor amador. Estar lá participando e não somente olhando sentado no sofá. Estar entre os 4 mil dos quase 22 mil atletas masculinos que passaram a linha de chegada, foi um aprendizado”, celebra.
O agora atleta Luiz Fernando acredita que a atividade física salvou sua vida. “Ter passado por princípios de infarto, pressão nas alturas, gordura no fígado e outras coisas mais, foi um sinal de alerta. Com certeza recomendo a prática de atividade física e se puder, ainda ajudo, porque não tem preço”, conclui.
