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18/03/24 | Sonia Pestana - Coremetro  |  Compartilhe Facebook      Twitter      Whatsapp      Linkedin      Enviar por e-mail

Unidades prisionais promovem palestras e dinâmicas para amenizar problemas de saúde mental

Iniciativa foi desenvolvida em alusão ao Janeiro Branco

Os estabelecimentos penais da Coordenadoria de Unidades Prisionais da Região Metropolitana de São Paulo (Coremetro) encararam as questões que envolvem a saúde mental e promoveram ações temáticas sobre Janeiro Branco, campanha de conscientização sobre a saúde mental. Para isso, contaram com o apoio do Centro Regional de Qualidade de Vida e Saúde do Servidor (CQVidass) Metropolitana, da Coordenadoria de Saúde do Sistema Penitenciário (CSSP) e das Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (CIPAs), subordinados à Secretaria da Administração Penitenciária (SAP).

As unidades da Coremetro fizeram parcerias com as prefeituras locais e entidades educacionais, além de contar com profissionais de saúde da própria unidade e com o Grupo Anti-Sinistros (G.A.S.) da Coordenadoria. Para alguns, a abordagem sobre bem-estar emocional foi propícia para promover uma reflexão sobre os desafios da profissão de Policial Penal, com destaque para a resiliência.

Muitas das atividades realizadas deram ênfase à valorização do ser humano, destacando a importância de criar hábitos salutares, como boa alimentação, cuidados com a saúde física e esportiva, além de leitura. As iniciativas reforçaram também a necessidade de observar e cuidar dos familiares e membros da equipe de trabalho.

Algumas unidades incrementaram o uso do mural fixando informações úteis para os funcionários. O objetivo foi destacar a importância quanto à prevenção e cuidados com a saúde mental. Sobretudo, com a realização de consultas e exames periódicos.

População prisional

Em muitos estabelecimentos penais foram registradas ações especiais sobre o Janeiro Branco com a população prisional. O argumento usado pelos departamentos de saúde se baseia no fato que o isolamento social e as incertezas contribuem para o desenvolvimento de problemas mentais.

Ferramentas como palestras e bate-papos entre profissionais de saúde e a população privada de liberdade fizeram com que os reclusos entendessem melhor a saúde mental.

Outras unidades planejaram atividades com o objetivo de promover os cuidados com a saúde mental e oferecer o suporte necessário para beneficiar as reeducandas. Bons exemplos dessas ações estão na realização de oficinas de fuxico, aulas de dança, além de atendimentos psicológicos.

Participaram das ações de Janeiro Branco as seguintes unidades: Centros de Detenção Provisórias Belém I, Santo André, Guarulhos II, Itapecerica da Serra, Osasco I e II, Pinheiros II e IV e São Bernardo do Campo. Além dessas, o Centro de Progressão Penitenciária (CPP) de São Miguel Paulista e as Penitenciárias I e II de Guarulhos, além da unidade de Parelheiros.

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