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22/02/24 | Caio Daniel - CRN  |  Compartilhe Facebook      Twitter      Whatsapp      Linkedin      Enviar por e-mail

Jornadas da Cidadania fecham o ano com 143 mil atendimentos em presídios da região noroeste do Estado

Mutirão de ações prepara os sentenciados para o retorno ao seio da sociedade

A Coordenadoria da Região Noroeste (CRN) finalizou o ano de 2023 com um resultado positivo: 143 mil atendimentos em Jornadas da Cidadania, Trabalho e Renda nas unidades prisionais. O número é reflexo da união de esforços entre servidores da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) e de parceiros de instituições da sociedade, como igrejas, organizações sociais e universidades.

O projeto da Coordenadoria de Reintegração Social e Cidadania (CRSC) foi criado em 2015 com o objetivo de levar para dentro do sistema penitenciário um mutirão de ações como cortes de cabelo, testes de saúde, regularização de documentos, assistência jurídica e palestras motivacionais e de empreendedorismo.

Prevista para acontecer anualmente nos presídios paulistas, a Jornada da Cidadania, além de oferecer diversos serviços aos reeducandos, serve para desmistificar o sistema prisional paulista. Por meio das parcerias com as entidades externas, é possível promover o importante papel da SAP no processo de reintegração social dos apenados e incluir os colaboradores da sociedade civil nesta tarefa.

Exemplo disso são as ações de saúde realizadas nas Jornadas por alunos do curso Técnico de Enfermagem de escolas como o Centro Paula Souza, que aplicaram exames de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) na população prisional, sob supervisão de professores. Além disso, os internos puderam tirar dúvidas de seus processos judiciais junto ao plantão de atendimento jurídico, com advogados e estudantes de Direito.

Para o Coordenador da CRN, Jean Ulisses Campos Carlucci, as Jornadas da Cidadania, Trabalho e Renda são mais uma importante ferramenta para o processo de reintegração dos custodiados ao convívio social. “Nesse período intensificamos todas as ações de ressocialização desenvolvidas no âmbito das unidades prisionais, além de trazermos para dentro do sistema prisional outros órgãos da administração pública, do Poder Judiciário e da sociedade civil, sempre com a finalidade de aprimorarmos o nosso trabalho”. “Com essa união de esforços, deixamos claro aos apenados que as oportunidades estão sendo criadas, que é possível retomarem suas vidas em liberdade e se manterem por meio de atividades lícitas”, finaliza o dirigente.

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