30/01/24 | Sonia Pestana - Coremetro |
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Projeto “Buscando Nossas Histórias nas Artes” tem como foco a reintegração social das apenadas
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Grupo do reclusas do semiaberto do CPP de São Miguel frequentam curso
Painel fotográfico das reeducandas do CPP SMP feito durante curso Buscando Novas Histórias nas Artes
IFSP reuniu exercícios fotográficos feito pelas reeducandas do CPP SMP durante curso de artes
O Instituto Federal de São Paulo (IFSP), campus avançado de São Miguel Paulista, mais uma vez abriu as portas para reclusas do Centro de Progressão Penitenciária (CPP) da região para curso de extensão por meio do projeto "Buscando Nossas Histórias nas Artes". A ação contou com o apoio das coordenadorias das Unidades Prisionais da Região Metropolitana de São Paulo e de Reintegração Social e Cidadania (CRSC) da Secretaria da Administração Penitenciária.
Implantado desde 2019, as aulas têm o objetivo de promover registro histórico da vida das participantes por meio da fotografia e artes plásticas. Durante o período de três meses, de 23 de agosto a 29 de novembro, as 12 reclusas do CPP tiveram a oportunidade de frequentar os 15 encontros com aulas teóricas e práticas, além de vivenciarem um processo de reintegração com a comunidade, os professores e demais estudantes.
Na opinião da diretora geral do CPP, Nívia Seravali, a proposta do IFSP reforça o papel da ressocialização e reinserção social das reeducandas. De acordo com ela, o projeto abre portas para um processo de educação diferenciada sobre diversos tipos de artes e formas de expressão.
O curso prevê a remição de pena por estudo. Na prática, a cada 12 horas de frequência escolar, será reduzido um dia da pena, quer no regime fechado ou no semiaberto.
Na cerimônia de formatura, realizada em 13 de dezembro, o IFSP promoveu uma exposição dos trabalhos executados durante as aulas. Os registros fotográficos foram reunidos em um mural que está exposto na entrada da instituição de ensino.
T.R.M. foi uma das alunas do curso. De acordo com ela, as aulas despertaram o interesse pelas produções artísticas. “Minha mente abriu-se para apreciar a arte”, declarou.
A reclusa destacou ainda que essa ação do IFSP foi uma oportunidade sem igual. “O sistema prisional oferece boas opções de cursos ou oficinas, basta a gente abraçar essas chances”, afirmou.
