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12/12/23 | Nathalia Malaquim - Assessoria de Imprensa - SAP  |  Compartilhe Facebook      Twitter      Whatsapp      Linkedin      Enviar por e-mail

Enem PPL é aplicado em unidades prisionais do estado de São Paulo

Mais de 21 mil presos tem a chance de realizar o exame e ter acesso ao ensino superior

O Exame Nacional do Ensino Médio para Pessoas Privadas de Liberdade (Enem PPL) foi realizado nesta terça (12) e quarta (13) nos presídios de São Paulo. Foram inscritos 21.721 presos, o que significa um aumento de quase 11% se comparado ao ano passado. O Enem PPL possibilita a entrada no ensino superior por meio de iniciativas como o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), Programa Universidade Para Todos (Prouni) e Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

A avaliação de desempenho tem a mesma dificuldade da aplicada aos estudantes do ensino regular fora dos presídios. O exame foca nos reeducandos que concluíram o ensino médio e é composto por quatro provas, que juntas somam 180 questões, e uma redação em língua portuguesa. A realização é do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e, além de auxiliar para a chegada à universidade, também colabora para análise da educação como um todo.

Além das aulas do ensino regular, ofertadas pelas escolas vinculadoras, a SAP em parceria com Instituto SEB promoveu um cursinho preparatório com aulas a distância a 1.142 participantes, entre pessoas privadas de liberdade e em medida de segurança, distribuídos em 33 unidades.

De acordo com o diretor do Grupo de Capacitação, Aperfeiçoamento e Empregabilidade da CRSC, Diego Ferracini Lacerda, a preparação para o Enem no sistema prisional objetiva criar as condições favoráveis para a participação no exame, ampliando as possibilidades de um bom desempenho. “O ingresso no ensino superior contribui para mais oportunidades de inclusão e permanência no mercado de trabalho ocupando melhores vagas e com remuneração maior. As notas alcançadas nas provas podem ser utilizadas para acesso em instituições públicas ou privadas, abrindo novos horizontes para o desenvolvimento pessoal e comunitário”, explica.

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