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14/08/23 | Sonia Pestana – Coremetro  |  Compartilhe Facebook      Twitter      Whatsapp      Linkedin      Enviar por e-mail

Reeducancas da PFC recebem atendimento multidisciplinar de saúde

Grupo BEMM levou profissionais de diversas especialidades para dentro do sistema prisional a fim de prestar atendimento de saúde física e emocional a 494 mulheres

Com foco na promoção da saúde, o grupo Boas Energias Mudam o Mundo (BEMM), formado por voluntárias de várias especialidades médicas, promoveu 494 atendimentos no setor de saúde com as reclusas da Penitenciária Feminina da Capital (PFC). A iniciativa partiu das diretorias de Reintegração e de Saúde da própria unidade prisional, que contou com o apoio da Coordenadoria das Unidades Prisionais da Região Metropolitana de São Paulo, sob gerência da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP).

Na última ação, ocorrida em meados do mês de maio, o BEMM promoveu a formação de sete grupos que trabalharam com informação e prevenção. A exemplo disso, estão as abordagens voltadas para a Prevenção Combinada, incluindo Infecção Sexualmente Transmissível (IST), de Contracepção, de Vivências com HIV, de abuso de álcool, de Vida Saudável e Atividades Físicas, de Saúde do Assoalho Pélvico e Incontinência Urinária, além de Saúde Mental e Controle da Ansiedade. No total, foram 399 atendimentos em grupo.

Paralelamente a isso, a entidade realizou 95 atendimentos individuais nas especialidades de psicologia, ginecologia, fisioterapia pélvica, cirurgia geral, do aparelho digestivo e coloproctologia, além de otorrinolaringologia, gastroenterologia e alergologia. De forma dinâmica, as profissionais das diversas áreas da saúde deram orientações que abordaram desde a prática sexual segura até o controle do estresse.

Para os membros do BEEM, a ação feita na PFC vai além da promoção da saúde. Por trás de cada atendimento há uma preocupação com as pacientes de forma individual.

A diretora geral da PFC, Deyse Andrade, considera de suma importância os atendimentos desenvolvidos pelo grupo nas ações de promoção e proteção à saúde das reclusas. Segundo ela, além da iniciativa trazer conforto e procedimentos com dignidade, o trabalho é humanizado. “Com isso há ganho de adesão às propostas de tratamento, tendo como primordial proveito a identificação precoce, terapêutica adequada e prevenção das doenças", ressaltou.

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