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27/07/23 | Assessoria de Imprensa - SAP  |  Compartilhe Facebook      Twitter      Whatsapp      Linkedin      Enviar por e-mail

Reeducandas de São José do Rio Preto concluem curso de limpeza de pele

Ao todo, 14 presas participaram do projeto

A primeira turma do curso profissionalizante de limpeza de pele foi concluída com sucesso no Centro de Ressocialização Feminino (CRF) de São José do Rio Preto. Quatorze reeducandas que participaram do projeto contam, agora, com novos conhecimentos que fortalecem seu preparo para futura reinserção ao mercado de trabalho.

A iniciativa é resultado do Acordo de Cooperação Técnica celebrado entre a Igreja Universal do Reino de Deus e a Coordenadoria de Reintegração Social e Cidadania, da Secretaria da Administração Penitenciária. O CRF é pioneiro na execução do programa entre as 45 unidades prisionais compreendidas pela Coordenadoria de Unidades Prisionais da Região Oeste (Croeste).

Segundo Lilian Honório Camargo de Oliveira, a diretora unidade, as aulas ocorreram de 11 de abril até 5 de junho deste ano. A formatura foi realizada em 28 de junho, com cerimônia de entrega de certificados às estudantes. “É uma imensa satisfação observarmos os resultados positivos dos esforços empregados pelas partes envolvidas neste programa”, comenta a gestora do CR.

“Todas as reeducandas foram homenageadas pela dedicação e comprometimento durante o curso. As alunas também manifestaram gratidão à professora e às pessoas empenhadas no projeto”, completa Lilian.

"Nós cremos na ressocialização. E para ressocializar só tem uma maneira, temos que dar oportunidades e esse curso vem justamente para isso, para oferecer a essas mulheres, mais uma ferramenta para saírem da situação que as colocou ali”, diz Alex Bonfim, pastor responsável pelo grupo Universal nos Presídios. “Elas (reeducandas) aprendem uma profissão e quando saem, têm opção de ganhar seu dinheiro de uma forma honesta, sustentar sua família e a sua casa. Gostaria de agradecer à diretoria e servidores que abriram as portas para que isso fosse possível", observa o pastor.

"O curso foi ministrado de forma voluntária com objetivo de ressocialização dessas mulheres, tanto profissional, quanto social, dando-lhes a oportunidade de escreverem uma nova história em suas vidas", afirmou Patrícia Giovinazzo, fisioterapeuta e biomédica especializada em dermatologia e responsável pelo curso na unidade.

Perspectiva

Duas alunas falaram sobre suas experiências ao longo do curso. Elas tiveram suas identidades preservadas com nomes fictícios.

"O curso deu oportunidade para eu me profissionalizar e apreender a cuidar da própria pele. Quando eu sair de liberdade vou abrir meu próprio negócio e ensinar a família", disse a reeducanda “Maria”.

"Foi excelente. Vou levar esse conhecimento para a vida inteira. Essa foi uma oportunidade que na rua não tive. Quando for para casa pretendo colocar em prática o que eu aprendi", comentou “Ana”.

O programa

O plano de trabalho tem por escopo a capacitação e qualificação profissional de pessoas privadas de liberdade, egressas do sistema prisional, cumpridoras de penas restritivas de direitos e de medidas cautelares, pacientes dos Hospitais de Custódia e Tratamento Psiquiátrico, e seus familiares, em situação de vulnerabilidade social, bem como auxílio na prestação de assistência material, à saúde, jurídica, educacional e social no sistema prisional paulista.

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