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25/07/23 | Marcus Liborio – CRN  |  Compartilhe Facebook      Twitter      Whatsapp      Linkedin      Enviar por e-mail

Atiradores do Tiro de Guerra fazem visita educativa à Penitenciária I de Pirajuí

Pelo segundo ano seguido, ação busca mostrar a rotina e procedimentos de segurança de uma unidade prisional

A Penitenciária “Dr. Walter Faria Pereira de Queiroz”, a PI de Pirajuí, recebeu, no final do mês passado, a visita do grupo de atiradores do Tiro de Guerra (TG) 02-029 do município, pelo segundo ano consecutivo. A ação busca mostrar a rotina e procedimentos de segurança de uma unidade prisional aos ingressantes. Os jovens militares conheceram vários setores e conversaram com funcionários sobre o dia a dia de trabalho, que inclui atividades voltadas à ressocialização do indivíduo preso.

Entre os locais percorridos, os 44 atiradores passaram pela Base de Escolta, onde ficam as viaturas. Na portaria, foram submetidos aos procedimentos de revista, como escâner corporal, por exemplo. Visitaram o setor de inclusão, zeladoria, pavilhão escolar e cinema, onde três sentenciados receberam a Carta de Apresentação do Projeto Portas Abertas. Trata-se de um documento de recomendação de trabalho, assinado pelo diretor da unidade.

O dirigente-geral da Penitenciária I de Pirajuí, Paulo Rogério Prieto Martins dos Santos, aproveitou a oportunidade para destacar a capacidade laborterápica do detento em áreas específicas, como açougueiro, instalador elétrico e cozinheiro.

CANIL

Por fim, os jovens militares conheceram o Centro de Escolta e Vigilância Penitenciária e aprenderam um pouco sobre as técnicas utilizadas pelos agentes para manter o ambiente seguro, bem como equipamentos e procedimentos táticos utilizados pela Célula de Intervenção Rápida (CIR). No Canil, assistiram uma demonstração da atuação dos cães tanto na procura de objetos quanto em atuações táticas de imobilização e guarda.

‘RESPEITO E ADMIRAÇÃO’

Diretor da Penitenciária I de Pirajuí, Paulo Prieto concluiu que a experiência foi muito enriquecedora aos visitantes em razão dos questionamentos ao longo do trajeto. “Isso mostra a atenção e interesse em participar. Outro ponto fundamental consiste no respeito e admiração que os atiradores demonstraram em cada um dos setores que passaram, absorvendo os conhecimentos ministrados”, frisa.

Subtenente responsável pelo TG, Fernando Freitas dos Anjos destaca que a visita ao presídio gera um impacto positivo tanto na tropa quanto nos familiares. “Até hoje, recebemos mensagens de mães de atiradores que realizaram visitação no ano passado, ressaltando que a medida foi um divisor de águas na vida de seus filhos. Vimos, ainda, que o sistema prisional pode cumprir com a sua missão social de trabalhar de forma preventiva e não somente com as consequências”.

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