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26/04/23 | Amanda de Oliveira - CRC  |  Compartilhe Facebook      Twitter      Whatsapp      Linkedin      Enviar por e-mail

Antigo CDP de Capela do Alto passa a funcionar como penitenciária e recebe nome em homenagem a advogado da Funap

Além da solenidade, houve a Jornada da Cidadania, Trabalho e Renda

A tarde de 24 de março foi tomada pela emoção na Penitenciária "Dr. Ênio Mendes Junior" de Capela do Alto, antigo Centro de Detenção Provisória (CDP). Além do encerramento da Jornada de Cidadania, Trabalho e Renda, houve o descerramento da placa em homenagem ao advogado da Funap, Ênio Mendes Junior, a comemoração de 10 anos da unidade e o cumprimento de um alvará de soltura em favor de um reeducando.

Jornada da Cidadania, Trabalho e Renda - Durante uma semana, a unidade prisional ofereceu diversos serviços a reeducandos do regime semiaberto, por meio da realização da 6ª Jornada de Cidadania, Trabalho e Renda, que ocorre desde 2016, sendo uma realização da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), por meio das coordenadorias de Reintegração Social e Cidadania e da região central. Entre atendimentos de saúde, palestras, emissões de RG, certidões de nascimento, cortes de cabelos, oficinas e atendimentos jurídicos, foram contabilizados 1.811 atendimentos. A gestão da unidade prisional convidou familiares de reeducandos para assistir ao encerramento da Jornada. No final, os filhos dos encarcerados foram presenteados com diversos brinquedos produzidos dentro do próprio estabelecimento penal pelos reeducandos que trabalham na unidade.

Novo nome - Durante o evento de encerramento, houve também o descerramento da placa de renomeação da unidade. Com 10 anos de existência, recentemente o ambiente passou de CDP para penitenciária. Para a renomeação da unidade prisional, a gestão da unidade convidou familiares do falecido advogado da Funap, Ênio Mendes Júnior, morto em 2021 em decorrência da Covid-19.

Liberdade - A mestre de cerimônia anunciou, na ocasião, que, além do encerramento da Jornada e do descerramento da placa, o momento também comemoraria a liberdade e a reinserção social. As pessoas começaram a olhar em um gesto de que não estavam entendendo, especialmente os reeducandos. Foi então que foi informado a um dos encarcerados presentes que ele assinaria, naquele momento, o seu alvará de soltura. A emoção tomou conta do ambiente. Os colegas de cárcere se uniram ao beneficiado para festejar o presente. Curiosamente, a servidora responsável por convidar os familiares não sabia que aquela era justamente a família do preso que seria solto. Esposa e filhas comemoraram em um longo abraço a libertação.

Naquela tarde, a Reintegração Social da unidade prisional havia convidado familiares de três reeducandos para participarem da cerimônia de encerramento da Jornada e plantar 10 mudas de árvores simbolizando os 10 anos da unidade prisional. O plantio ocorreu após o encerramento da Jornada de Cidadania, Trabalho e Renda e contou com a participação de servidores, professores da escola vinculadora, encarcerados e seus filhos.

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