Texto normalContraste normalAumentar contrasteAumentar textoDiminuir texto Ir para o conteúdo

05/04/23 | Daisyane Mendes – Corevali  |  Compartilhe Facebook      Twitter      Whatsapp      Linkedin      Enviar por e-mail

Servidora da P2 de São Vicente é destaque em ultramaratona no interior de São Paulo

Juliana percorreu quase 72km em 12 horas seguidas de prova

A Penitenciária 2 de São Vicente ostenta com orgulho um talento e exemplo de superação em seu quadro de funcionários. Juliana Peres dos Santos Silva, 38 anos, é Agente de Segurança Penitenciária (ASP) há 15 anos e encontrou na corrida de rua uma forma de manter o equilíbrio perfeito entre corpo e mente para ser profissional, mãe e esposa. No dia 11 de fevereiro, ela superou os próprios limites físicos e emocionais e conquistou o quarto lugar na sexta edição da Ultramaratona Brasil realizada em Caieiras, São Paulo.

Juliana completou 183 voltas na pista de atletismo do Estádio Municipal Carlos Ferracini, totalizando 71 quilômetros e 919 metros percorridos durante 12 horas ininterruptas de prova, intercalando corrida e caminhada. Vence a competição quem percorrer a maior quilometragem no tempo determinado (12 horas). Para não atrapalhar seu desempenho, ela almoçou e jantou durante o percurso, caminhando, sem pausa para descanso. A agente penitenciária já participou de outras ultramaratonas – uma de 43km, outra de 50km e mais uma de 54km – e maratonas também (em que a distância é menor que 42km). Confiante de que poderia bater seu próprio recorde de tempo de movimentação, que até então era de nove horas e 49 minutos, ela procurou um novo desafio de resistência.

Para a prova em Caieiras, Juliana treinou por três meses. A preparação contou com a prática de ioga, pilates e exercícios funcionais. Mesmo sendo adepta da corrida de rua há sete anos é necessário fortalecer o corpo e a mente para um esforço tão intenso. “Para essa prova é preciso mais do que condicionamento físico, é preciso muito trabalho mental pois ficamos ‘rodando’ em voltas, em uma pista de quase 400 metros” comenta a policial penal. “Tenho dois lemas: Se não dói, eu continuo, e, começar inteira, terminar inteira. Respeitando o meu corpo, sem dor, sem estresse. Faço por diversão, sem competir com ninguém. Essas provas, pra mim, são para realização pessoal. Eu preciso dessa válvula de escape, então, faço meus treinos, nos meus horários, e tudo sai como planejado, sem frustração”, explica Juliana.

A servidora da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) deseja avançar ainda mais no caminho da sua superação. Ela já iniciou os treinos para uma próxima ultramaratona. Daqui a dois anos, ela pretende repetir a prova no mesmo local, mas no tempo de 24 horas. “Essa corrida será a celebração do meu aniversário de 40 anos”, diz a agente penitenciária.

aasassa
Topo