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18/11/22 | Marcus Liborio - CRN  |  Compartilhe Facebook      Twitter      Whatsapp      Linkedin      Enviar por e-mail

Servidor da PI de Pirajuí tem camisa autografada por craques da Seleção, incluindo Pelé

Fernando Neger tem assinaturas de Zagallo a Ronaldinho Gaúcho, que disputaram Copas do Mundo em épocas diferentes

A Copa do Mundo do Catar ainda não começou, mas o policial penal José Fernando Neger de Pádua e Castro, de 47 anos, já tem seu troféu em casa: uma camisa da seleção canarinho autografada por grandes nomes do futebol brasileiro, incluindo o Rei Pelé.

“Ter o autógrafo do melhor dos melhores é mais que um orgulho”, define o servidor da Penitenciária I “Dr. Walter Faria Pereira de Queiroz”, de Pirajuí.

A saga por assinaturas começou em 2016, após ver uma reportagem na TV. “Montei uma lista de craques que fizeram parte da Seleção em todas as Copas e considerei o que cada jogador representou em sua passagem pela equipe brasileira”, detalha.

O primeiro autógrafo estampado em sua camisa foi o do baixinho Romário. “Entrei em contato pelo e-mail da assessoria dele no Senado Federal. Depois de algum tempo de espera, pediram para que eu enviasse a camisa pelos Correios e voltou assinada”, comemora.

Ao ver que era possível, Fernando se animou e passou a seguir vários ex-jogadores da Seleção Brasileira no Instagram, transformando o hobby num objetivo a ser alcançado.

A segunda assinatura foi a de Zico. “Consegui por uma pessoa que viu a minha postagem no perfil do Zico, frequentava o Centro Esportivo do jogador no Rio de Janeiro e resolveu me ajudar”, relata.

REI PELÉ

Depois, o policial penal conseguiu a assinatura de Ronaldo Fenômeno por meio de uma funcionária da Fundação Fenômenos. E, claro, do maior de todos: Pelé. Para tanto, contou com a ajuda de um amigo de Pirajuí, que mora em Santos e tem um conhecido próximo do Rei do Futebol. “Foi uma grande conquista”, recorda-se.

Embora tenha conseguido uma das assinaturas mais simbólicas, a aventura não parou por aí. A camisa foi sendo preenchida pelos gigantes do futebol nacional: Bebeto, Rivellino, Rivaldo, Zagallo, Cafu, Careca, Ronaldinho Gaúcho, Júnior, Taffarel e Branco. “Consegui tanto pelo Instagram quanto pelo WhatsApp de assessores dos ex-jogadores. Foi uma luta. Tinha que ficar meio que atormentando os caras para ser ouvido”, brinca Fernando, aos risos.

O servidor da PI de Pirajuí conta que o autógrafo mais inusitado foi o do goleiro Taffarel que, à época, morava no exterior. “A camisa viajou na mala da esposa dele, do Brasil até a Turquia, onde ele estava naquele momento, e depois ela trouxe de volta”, detalha.

RELÍQUIA

Foram seis anos correndo atrás de cada autógrafo, o que rendeu muitas histórias interessantes. “Fica um sentimento de sonho realizado e objetivo alcançado, sabendo que a camisa ficará como relíquia para os meus filhos”, destaca Fernando que, infelizmente, não conheceu nenhum dos ídolos pessoalmente.

Se pudesse escolher, gostaria de ter encontrado com Pelé. “Seria um sonho, já que ele é o top dos tops”, destaca o policial penal, lembrando que faltou apenas um autógrafo de sua lista. “Tentei o do Roberto Carlos, mas não deu”, lamenta.

Agora, além dos craques da camisa, Fernando está de olho na nova geração que, para ele, deve faturar o hexa. “A expectativa é das melhores, pois acho que o Brasil, pelo que vem apresentando, é um franco favorito a ganhar o campeonato mundial”, finaliza.

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