Texto normalContraste normalAumentar contrasteAumentar textoDiminuir texto Ir para o conteúdo

23/06/22 | Assessoria de Imprensa - SAP  |  Compartilhe Facebook      Twitter      Whatsapp      Linkedin      Enviar por e-mail

Dia Mundial do Orgulho LGBTQIA+: CRSC apoia ações que ofereçam construção da cidadania

Andressa de Mello Malheiro, Psicóloga do Polo de Referência Técnica do Grupo de Ações de Reintegração Social

“Qualquer maneira de amor vale a pena
Qualquer maneira de amor vale amar
Qualquer maneira de amor vale o canto
Qualquer maneira me vale cantar
Qualquer maneira de amor vale aquela
Qualquer maneira de amor valerá”


Milton Nascimento

O Dia Mundial do Orgulho LGBTQIA+ é 28 de junho, mas a luta contra o preconceito e discriminação é o ano todo, e em todas as esferas sociais.

Nesta data, no ano de 1969, em um bar chamado Stonewall Inn, no bairro de Greenwich, em Nova York, frequentadores cansados das constantes violências policiais vivenciadas contra esta população, decidiram reagir, protagonizando um levante. Marcava-se ali o início de um movimento que foi ganhando proporções significativas, de passeatas e organizações, pelos direitos das pessoas LGBTQIA+, que na época foi denominado “Movimento do Orgulho Gay”.

Desde então, o mês de junho tem se caracterizado como um período utilizado para visibilidade mundial em relação à temática, abrangendo manifestações político-culturais, mas sobretudo como uma batalha para a construção de uma sociedade onde haja espaço para a convivência e respeito a todas diversidades e tipos de amor.

Segundo o relatório do Grupo Gay da Bahia (GGB), publicado no Jornal Extra, em 25 de fevereiro deste ano, foram registradas pelo menos 300 mortes de pessoas em decorrência da violência LGBTfóbica ao longo de 2021.

“Os homossexuais masculinos ocupam o primeiro lugar no ranking de mortes de LGBTQIA+, somando 51% dos casos. Os grupos seguintes foram travestis e transexuais (36,67%), lésbicas (4%), bissexuais e homens trans (1,33%), uma ocorrência de pessoa não binária e um heterossexual, este último confundido com um gay. Os dados da pesquisa se baseiam em notícias publicadas nos meios de comunicação, que foram coletadas e analisadas pelo GGB”, aponta o levantamento.

Diante desta realidade, a Coordenadoria de Reintegração Social e Cidadania (CRSC) não mede esforços para a construir e manter, dentro da Secretaria da Administração Penitenciária e no âmbito social como um todo, espaços consistentes de respeito e convivência tanto entre as pessoas presas, como entre todos os servidores. Por meio do Grupo de Ações de Reintegração Social e seu Centro de Políticas Específicas, a CRSC vem neste mês manifestar apoio a todas as ações que ofereçam a possibilidade de garantir o direito de as pessoas serem quem são, livres de qualquer tipo de discriminação e violência.

aasassa
Topo