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02/05/22 | Assessoria de Imprensa - SAP  |  Compartilhe Facebook      Twitter      Whatsapp      Linkedin      Enviar por e-mail

Mês de referência aos Povos Indígenas

No dia 19 de abril do ano de 1940, no México, acontecia o Primeiro Congresso Indigenista Interamericano, que ficou marcado por discussões pelo respeito às culturas indígenas e pelo reconhecimento de sua contribuição na formação cultural dos povos das Américas, trazendo à tona questões de luta, direitos e necessidades de políticas públicas específicas.

Atualmente, o Brasil registra, de acordo com o IBGE, uma população indígena de aproximadamente 900 mil pessoas, apontando um pouco mais de 10% da população que existia em 1500.

Compondo este cenário, em todo o território nacional sobrevivem acampamentos indígenas que batalham pela resistência de sua cultura, sendo o mais significativo, o acampamento Terra Livre, situado em Brasília, com mais de 7 mil indígenas.

Pessoas indígenas, muitas vezes, apresentam formas de relações sociais, crenças e visões de mundo diferentes daquelas encontradas nas cidades ou entre camponeses. Seus vínculos com a terra e o povo podem ser sentidos como essenciais para sua própria existência, e qualquer rompimento desta relação pode produzir um intenso sofrimento. Trabalhos e intervenções com pessoas indígenas apresentam, assim, peculiaridades que exigem atenção, estudo e cuidado.

Ciente da necessidade de considerar, na concepção de normas e suas infrações, as diferenças e características próprias desses povos, seus valores, relações e vínculo com o território, natureza e famílias, a Coordenadoria de Reintegração Social e Cidadania (CRSC), representando um olhar atento da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) quanto às diversidades que alcançam toda sua abrangência, na data de hoje, manifesta engajamento e compromisso com a luta por uma convivência digna e respeitosa.

Nesta direção, sob uma perspectiva de respeito às singularidades da população indígena no ambiente prisional, a Coordenadoria de Reintegração Social e Cidadania, por meio do Grupo de Ações em Reintegração Social (GARS) e seu Centro de Políticas Específicas, está finalizando firmar parceria com o Instituto de Psicologia da USP.

Assim, reconhecendo esta data como um dia de luta, a SAP, a CRSC e o GARS, somam forças e, através desta aproximação institucional, visam o desenvolvimento de indicadores e políticas públicas estaduais de proteção no que se refere às vulnerabilidades desta população, construindo caminho para uma reintegração social que faça sentido dentro de suas singularidades.

Texto escrito por:

Artigo: Dr. Gustavo Martineli Massola – Diretor do Instituto de Psicologia da USP - IPUSP
Artigo: Andressa de Mello Malheiro – Psicóloga do Polo de Referência Técnica do Grupo de Ações de Reintegração Social - GARS

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