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06/04/22 | Daisyane Mendes – Corevali  |  Compartilhe Facebook      Twitter      Whatsapp      Linkedin      Enviar por e-mail

Palestra na Corevali aborda o Câncer do Colo do Útero

Encontro fez um alerta aos participantes sobre a atenção à saúde feminina

Em alusão ao Mês da Mulher, celebrado em março, o Centro de Qualidade de Vida e Saúde do Servidor (CQVIDASS) da Região do Vale do Paraíba e Litoral promoveu, em 22 de março, uma palestra especial sobre o tema Março Lilás: Mês de Prevenção ao Câncer do Colo do Útero.

A iniciativa do CQVIDASS, que pertence à Coordenadoria de Saúde do Sistema Penitenciário, teve o objetivo de trazer à tona para as servidoras e servidores da sede, da Coordenadoria das Unidades Prisionais da Região do Vale do Paraíba e Litoral - Corevali, aspectos importantes sobre a doença como a causa, os sintomas, fatores de risco, diagnóstico, prevenção, vacina contra o vírus do HPV e as formas de tratamento da patologia.

Para a Diretora Técnica de Saúde do CQVIDASS regional, Patrícia Juliana de Santana Damaceno, a informação é a ferramenta primordial na luta contra o câncer. “A informação é sempre a melhor maneira de evitar os agravos a saúde. Por meio dela é possível a detecção precoce do problema, o que traz grandes chances de cura da doença”, comenta Patrícia.

A palestra reuniu aproximadamente 11 funcionários e foi ministrada por Carina de Souza Fonseca, psicóloga do Grupo de Apoio a Pessoas com Câncer (GAPC) de Taubaté-SP. Ela destaca que o câncer do colo do útero é algo sério, que merece atenção. “Muitas pessoas associam esse problema com a genética da família, mas nem sempre é isso. A realidade é que 80% dos casos ocorrem pelo vírus do HPV. Por isso, a conscientização é tão valiosa. Mesmo a palestra sendo generalista, a intenção é colocar esse tema em discussão para levar um certo conhecimento aos participantes”, diz Carina.

Câncer e o HPV

O câncer do colo do útero, também chamado de câncer cervical, é provocado por uma infecção pelo Papilomavírus Humano, conhecido como HPV. A transmissão ocorre pelo contato direto com a pele ou mucosa infectada, sendo a forma de contágio mais comum a relação sexual. O vírus pode provocar alterações celulares, evoluindo para o câncer. Essas anormalidades são facilmente detectadas no exame preventivo (popularmente chamado de Papanicolau) e são curáveis em quase todas as ocasiões. Por isso, a realização periódica do exame preventivo é fundamental para o diagnóstico precoce da doença.

É válido ressaltar que essa patologia raramente apresenta sintomas. Com a progressão das células cancerosas no colo do útero, é possível surgir alguns sinais como sangramento ou corrimento anormais, sangramento após a menopausa, entre os ciclos menstruais ou após o ato sexual, acompanhado ou não de dor.

Vacina

Desde 2014, o Ministério da Saúde implantou no calendário vacinal o imunizante contra o HPV para meninas e meninos com idade entre 9 a 14 anos. A vacina protege contra vários tipos do vírus HPV, inclusive os que provocam o câncer. Entretanto, é de extrema importância que mesmo vacinadas, as mulheres realizem periodicamente seu exame ginecológico.

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