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21/03/22 | Kelma Jucá - Corevali  |  Compartilhe Facebook      Twitter      Whatsapp      Linkedin      Enviar por e-mail

Reeducandos do CPP de Mongaguá retomam serviços em cidades vizinhas

O retorno é gradual e segue as medidas de combate ao coronavírus

Mais de 200 reeducandos do Centro de Progressão Penitenciária (CPP) “Dr. Rubens Aleixo Sendin” de Mongaguá retornaram ao trabalho externo na região da Baixada Santista, neste primeiro semestre do ano. A retomada ocorre de forma gradativa e segue os protocolos sanitários de combate ao coronavírus.

Desde fevereiro, 200 presos do CPP de Mongaguá retomaram os serviços de zeladoria urbana e manutenção de vias, como limpeza da orla e de áreas verdes no município de Praia Grande. Em março, outros 40 reeducandos voltaram a trabalhar como pedreiros e jardineiros em escolas e creches na cidade de Itanhaém.

Esses presos são do regime semiaberto e cumprem contratos com a Prefeitura de Praia Grande e com a Secretaria de Educação de Itanhém, respectivamente, por meio do Programa de Alocação de Mão de Obra da Fundação “Prof. Dr. Manoel Pedro Pimentel” (Funap).

Para o diretor do Centro de Trabalho e Educação da unidade prisional, Samuel Marques, esse tipo de parceria com o poder público local é importante para o processo de ressocialização do reeducando. “O trabalho dignifica o ser humano e mostra uma nova janela de oportunidade após esse mesmo reeducando ganhar a liberdade”, fala.

Além do resgate à dignidade do indivíduo encarcerado, o trabalho confere ao reeducando outros benefícios. “É importante ressaltar a possibilidade do reeducando em auxiliar no sustento da família, mesmo privado de liberdade. A reinserção social através do mercado de trabalho é um fator que colabora para evitar a reincidência criminal”, explica o diretor geral do CPP de Mongaguá, Sandro Simões.

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