Texto normalContraste normalAumentar contrasteAumentar textoDiminuir texto Ir para o conteúdo

10/03/22 | Veruska Almeida - CSSP  |  Compartilhe Facebook      Twitter      Whatsapp      Linkedin      Enviar por e-mail

Médica da SAP tira dúvidas sobre questão hormonal feminina

Mesmo sendo um tabu, diminuição da libido atinge muitas mulheres durante a vida sexual

Durante grande parte de suas vidas, as mulheres muitas vezes se veem através dos olhos da sociedade, que se pode por assim dizer, não ser muito feminina. Nas últimas décadas, porém, muita coisa mudou e as mulheres ganharam voz para expor seus medos, angustias e, acima de tudo, expor suas opiniões. Contudo, muitos tabus ainda fazem parte do universo feminino, principalmente para mulheres que cresceram nas décadas de 50, 60 e 70.

Dentre esses temas tão complicados ao universo das mulheres, se destaca, entre eles, a questão da libido. Entretanto, não é necessário sentir vergonha ao falar sobre a questão afinal, a libido nas mulheres é complicada. Há diversos fatores que influenciam o desejo sexual e, consequentemente, afetam a vontade de ter relações sexuais. Porém, se essa for uma preocupação que possa estar causando angústia, problemas pessoais e até familiares, vale a pena procurar um profissional especializado. Sendo assim, o ginecologista é a primeira parada para a maioria das mulheres.

A médica ginecologista Soraya Andrade, cedida pela Coordenadoria da região Metropolitana para atender no Grupo de Qualidade de Vida e Saúde do Servidor (GQVidass), da Coordenadoria de Saúde do Sistema Penitenciário (CSSP), esclareceu os principais pontos sobre o tema. Abaixo você poderá entender o que é a libido, a causa de se manter baixa e o tratamento para esses casos.

Entenda a diminuição da libido

Conversando sobre a libido, não se pode deixar de falar do ciclo menstrual com as suas oscilações hormonais. Os hormônios femininos são o estrógeno e progesterona, que sofrem influências dos masculinos, da prolactina e dos hormônios tireoidianos.

Outro ponto importante é que qualquer problema cerebral, tireoidiano, ovariano ou uterino pode interferir no fluxo menstrual e hormonal. Esses casos podem ocasionar alterações menstruais, de pressão, pulso, alterações de cabelos e unhas, instabilidade de humor e diminuição da libido. Cabe observar também que, além das alterações físicas (hormonais), o problema pode ter causa psicogênica, por isso é imprescindível ir ao ginecologista.

Esse especialista fará anamnese (entrevista) em que pesquisará os sintomas, avaliará uso de medicamentos que podem ocasionar o problema como antidepressivos e anticoncepcionais e solicitará exames.

Deve-se analisar ainda que na faixa etária da menopausa diminuem os hormônios femininos, havendo propensão a quadros depressivos e possível diminuição da libido.

Ainda segundo a médica, esse tema é de abordagem difícil pela “vergonha das mulheres”. “Elas muitas vezes se fecham, podendo evoluir para quadros depressivos e até para a quebra de relacionamentos”, esclareceu Soraya.

Principais causas

Diminuição natural dos hormônios, alterações tireoidianas; problemas cerebrais da hipófise que podem alterar a prolactina; quadros sexuais, depressivos e psicogênicos e uso de medicamentos que atuam no sistema nervoso central, como antidepressivos, medicamentos para diminuir a sensação de fome, ansiolíticos e até anticoncepcionais.

Possíveis tratamentos

Pesquisar e descobrir a causa da redução da libido; suspensão de medicamento quando necessários; tratar os hormônios alterados e terapia nos casos psicogênicos.

Onde procurar atendimento

A Coordenadoria da Saúde do Sistema Penitenciário, em parceria com a Coordenadoria da Região Metropolitana, está disponibilizando, desde dezembro de 2021, atendimento ginecológico para as servidoras da SAP. As consultas são realizadas todas as segundas no prédio do CQVidass da região metropolitana, na Av. Gal Ataliba Leonel – 556, Santana, e podem ser agendadas pelo telefone (11) 3206-4826.

aasassa
Topo