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24/02/22 | Marcus Liborio - CRN  |  Compartilhe Facebook      Twitter      Whatsapp      Linkedin      Enviar por e-mail

Grupo de Intervenção Rápida forma 57 novos agentes

Operacionais irão atuar na Penitenciária I de Avaré

O Secretário da Administração Penitenciária (SAP), Coronel Nivaldo Cesar Restivo, participou da formatura de 57 novos operacionais do Grupo de Intervenção Rápida (GIR-3), no último dia 18, na Penitenciária I “Dr. Paulo Luciano de Campos” de Avaré. O evento contou, ainda, com a presença do Coordenador das unidades prisionais da Região Noroeste (CRN), Carlos Alberto Ferreira de Souza, e do Diretor da PI de Avaré, Antonio Rodrigues dos Santos Filho.

Com a formação de mais duas turmas, a Penitenciária I de Avaré conta, agora, com 106 operacionais. O grupo de elite tem como função controlar tumultos, auxiliar em procedimentos de revistas, além de prestar suporte aos servidores que atuam nas unidades.

Aplicado pela Escola de Administração Penitenciária (EAP) "Dr. Luiz Camargo Wolfmann", o “Programa de Desenvolvimento Técnico para Intervenção Rápida” é voltado tanto para agentes de Segurança Penitenciária (ASPs) quanto agentes de Escolta e Vigilância Penitenciária (AEVPs).

Coordenado pela Diretora do Centro de Capacitação e Desenvolvimento de Recursos Humanos (Cecad-RH) da EAP, Katia Cilene Salles, o curso tem como metodologia aulas expositivas e dinâmicas de grupo, e conta com disciplinas teóricas e ações práticas.

‘SEGURANÇA’

"A capacitação de servidores para uma contenção controlada e adequada de distúrbios dentro das unidades prisionais é de fundamental importância para a manutenção das condições de segurança nos presídios do estado", salienta o titular da SAP, Coronel Nivaldo Cesar Restivo.

A Penitenciária I de Avaré detém uma característica peculiar no quesito segurança, pois possui um regime de aquartelamento diferenciado dos demais estabelecimentos penais por ter uma rotina interna árdua no dia a dia, não somente em momentos de crise.

“A unidade tem uma característica diferenciada por abrigar presos de alta periculosidade. Por isso, é importante que os operacionais tenham a habilidade e capacidade de atuar quando for necessário, quando houver algum problema”, destaca o coordenador da CRN, Carlos Alberto Ferreira de Souza.

‘CAMINHO CERTO’

“E a participação do secretário veio coroar o trabalho realizado nesses anos todos. A presença dele no evento é importante para que o servidor veja a figura do titular da SAP dando valor ao trabalho, à toda dinâmica que está sendo aplicada na unidade. Faz com que o funcionário saiba que está no caminho certo, desempenhando bem o seu papel e tendo um retorno e valorização que ele espera”, completa.

Diretor da Penitenciária I de Avaré, Antonio Rodrigues dos Santos Filho frisa que a capacitação é uma forma de aprimorar o trabalho prestado pelos operacionais na unidade. “Colabora para que haja novos comportamentos e habilidades, com objetivo de apresentar recursos educacionais para que os indivíduos se conheçam melhor, identifiquem seus potenciais e estabeleçam estratégias e metas”, elenca o diretor.

O evento de formatura contou ainda com a presença da comandante do 54º Batalhão de Polícia Militar do Interior (BPM-I) de Itapeva, Tenente-coronel Adriana Duch Machado; dos diretores da Penitenciária II “Nelson Marcondes do Amaral” e do Centro de Ressocialização “Dr. Mauro de Macedo” de Avaré, respectivamente, Joel Lopes da Silva e Luiz Gusthavo Melchior; da diretora da Cecad-RH da EAP, Katia Salles; dos diretores do Grupo Regional de Ações de Segurança e Disciplina e do Grupo Regional de Ações de Escolta e Vigilância Penitenciária da CRN, respectivamente, Marcos Paulo Amaro e Olavo Rocha; e de outros policiais militares da região.

RESOLUÇÃO

O Grupo de Intervenção Rápida (GIR 3) foi criado e organizado pela resolução SAP n° 69, de 20 de maio de 2004, e reorganizado pela resolução SAP n° 155 de 19 de junho de 2009, destinado a atuar nos estabelecimentos prisionais do estado.

O grupo de elite é voltado para ações táticas de atuação em ambiente carcerário, tendo como função atuar em motins, rebeliões ou em apoio em procedimentos e revistas efetuados nas unidades.

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