21/02/22 | Amanda de Oliveira - CRC  |  Compartilhe                    
Capacitação em mecânico, funileiro, pintor, serralheiro e torneiro mecânico estão entre as oportunidades ofertadas aos privados de liberdade
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Além dos veículos da própria unidade prisional, encarcerados concertam de outras unidades
“O trabalho dignifica o homem”. Essa tão conhecida frase vai muito além de se referir à vida financeira, trata-se também da realização humana, a qual faz o homem sentir-se útil, levanta a autoestima, edifica o caráter.
Neste quesito, a Penitenciária Dr. Antônio de Souza Neto, Sorocaba II, investe na laborterapia para que os apenados ocupem o tempo, aprendam uma função e saiam preparados para enfrentar a vida quando estiverem em liberdade.
Atualmente, a unidade prisional conta com 17 reclusos do regime fechado trabalhando na oficina, exercendo as funções de mecânico, funileiro, pintor, serralheiro e torneiro mecânico, sob as orientações do diretor do núcleo de trabalho, Rafael dos Santos Souza.
Para o diretor da PII, Ozério Tadeu Pereira, o trabalho serve como uma escola, onde os sentenciados aprendem uma profissão, são beneficiados com a remição de pena, e principalmente, têm oportunidades para recuperar-se e retornar à sociedade de maneira digna e próspera, cumprindo o maior objetivo da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), que é a reinserção social.
Os trabalhos desenvolvidos pelos encarcerados favorecem não só a própria unidade prisional, mas outros estabelecimentos penais, como a Penitenciária Masculina de Piracicaba, gerando economia ao erário. No momento, alguns veículos do Centro de Detenção Provisória (CDP) de Capela do Alto estão sendo reformados pela mão de obra carcerária da PII de Sorocaba.