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20/01/22 | Mariana Amud – Coremetro  |  Compartilhe Facebook      Twitter      Whatsapp      Linkedin      Enviar por e-mail

Campanha “Fique Sabendo” possibilita testes a reclusos da Capital e Grande São Paulo

Exames para detecção rápida de HIV e sífilis ocorreram durante mutirão

Rotineiramente, nos estabelecimentos da Coordenadoria de Unidades Prisionais da Região Metropolitana de São Paulo (Coremetro), as equipes de saúde estão atentas quanto aos cuidados relacionados à sífilis e o HIV entre a população prisional. No mês de dezembro, a partir da campanha “Fique Sabendo”, essa ação foi intensificada em 18 unidades da regional, com a aplicação de 1.333 testes para a detecção dessas infecções. Este trabalho é desenvolvido a partir de uma parceria da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), pela Coordenadoria de Saúde (CS), com o Centro de Referência e Tratamento (CRT) HIV/Aids.

Ao todo, os servidores responsáveis pela área médica nos estabelecimentos penais aplicaram 812 testes de HIV e 521 testes de sífilis, que resultaram em 12 e 13 casos positivos, respectivamente. Seguindo o protocolo estabelecido na SAP, nos casos de confirmação para HIV, a unidade prisional solicita agendamento com infectologista alocado no Centro Hospitalar do Sistema Penitenciário (CHSP).

Nos casos positivos para sífilis, doença curável, a Diretora Técnica de Saúde da Coremetro, Rita de Cássia Perri, relata que, além do resultado do Teste Rápido, é feita coleta para exame de sangue, encaminhado para laboratórios de referência para uma segunda comprovação. “O teste rápido de sífilis é indicado como uma triagem que deve ser confirmado com um exame laboratorial. Em caso positivo, é seguido um protocolo para o tratamento da doença e agendamentos com especialista em infectologia”, ressalta Rita.

Capacitação de servidores

Em razão da pandemia de Covid-19, a formação de funcionários da SAP para a aplicação dos testes foi realizada de forma remota pelo CRT HIV/Aids, ação que acontece a cada campanha. A realização dos exames é feita de acordo com interesse do recluso, sendo ofertada em consultas e atendimentos na enfermaria.

Segundo Rita, a busca ativa destas e de outras doenças infectocontagiosas é feita diariamente, de maneira rotineira. De acordo com a diretora, “é ofertada aos reeducandos, desde sua inclusão nas unidades prisionais, tendo como fundamental importância a detecção precoce dos casos positivos ou reagentes dessas doenças, para tratamento efetivo”.

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