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29/11/21 | Mariana Amud – Coremetro  |  Compartilhe Facebook      Twitter      Whatsapp      Linkedin      Enviar por e-mail

Sistema prisional paulista é referência em práticas de reintegração social

Intercâmbio de experiências profissionais tem acontecido entre as forças da segurança pública estaduais

A troca de conhecimentos e de experiências tem feito parte do dia a dia de servidores da Coordenadoria de Unidades Prisionais da Região Metropolitana de São Paulo (Coremetro). Funcionários e alunos de instituições de segurança pública de São Paulo, do Mato Grosso e do Paraná visitaram estabelecimentos penais da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) para compartilharem vivências.

No Centro de Detenção Provisória I “Éderson Vieira de Jesus” de Osasco estiveram 28 alunos soldados de 2ª Classe do Comando de Policiamento Ambiental. A visita fez parte da grade de formação dos estudantes, com a intenção de enriquecer o desenvolvimento dos futuros profissionais, dando real noção do ambiente carcerário.

Experiências de reinserção

Já na Penitenciária Feminina Sant’Ana, unidade centenária, com uma biblioteca de mais de 11 mil títulos e histórico de reintegração social a partir de estudos e do trabalho, estiveram servidores responsáveis nos sistemas prisionais do Mato Grosso e do Paraná para um intercâmbio de práticas e conhecimento.

Representando o sistema penal do Mato Grosso, o presidente da Fundação Nova Chance, Emanoel Flores, esteve em audiência com o Secretário da Administração Penitenciária, Coronel Nivaldo Restivo, e em reuniões com responsáveis pela Coordenadoria de Reintegração Social e Cidadania (CRSC) e pela Fundação “Prof. Dr. Manoel Pedro Pimentel” (Funap).

Em sua visita, o representante da fundação do Mato Grosso ressaltou que São Paulo “é uma referência nacional no trabalho de reintegração social, assim como a Funap é a fundação que mais oferta vagas aos recuperandos no Brasil”.

Para a Coordenadora Substituta da CRSC, Carolina Maracajá, “essas visitas são extremamente importantes, considerando a troca de experiência e vivência entre os Estados. Elas nos possibilitam contribuir com os demais gestores na ampliação das ações realizadas, além de trazerem contribuições ímpares para melhorar o que realizamos”.

Trabalho e educação para mulheres encarceradas

A vice-diretora da Penitenciária Feminina do Paraná (PFP), Juliana Heindyk Duarte, esteve em São Paulo para acompanhar o desfile do Projeto Ponto Firme, desenvolvido com reclusos da Penitenciária II “Desembargador Adriano Marrey” de Guarulhos, e aproveitou para conhecer um estabelecimento penal feminino da capital paulista. Atualmente, a tecnologia social do Projeto Ponto Firme também é aplicada na PFP, em uma ação de capacitação profissional de mulheres em corte e costura, realizada em parceria com a Organização Não Governamental (ONG) Redirect.

“Fiquei impactada com tudo que vi na Penitenciária Feminina Sant’Ana. A organização, os diversos canteiros de trabalho, cozinha industrial, panificação, tudo funciona como em uma grande empresa e demonstra a forma humanizada de cumprimento de pena. Tudo isso contribui para um ambiente saudável e digno para as mulheres privadas de liberdade e também para os servidores da unidade. Levamos para o Paraná muitos exemplos positivos, ensinamentos e desafios”, ressaltou Juliana.

Para o Diretor Técnico do Grupo Regional de Trabalho e Educação (Grate) da Coremetro, Cláudio Nachibal Junior, que esteve presente nas visitas à PFS e apresentou um pouco do histórico de trabalhos da SAP, “quando o conhecimento é compartilhado ele se multiplica, é assim, na troca de experiências sempre podemos aprender um pouco mais”.

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