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19/10/21 | Sonia Pestana - Coremetro  |  Compartilhe Facebook      Twitter      Whatsapp      Linkedin      Enviar por e-mail

“Ação Solidária Oftalmológica” é desenvolvida na Penitenciária Feminina Sant’Ana

Universal nos Presídios e o Instituto Suel Abujamra promoveram atendimento em oftalmologia em 226 presas

A Penitenciária Feminina Sant’Ana (PFS) abriu suas portas para a “Ação Solidária Oftalmológica”, realizada nos dias 30 de setembro e 1° de outubro. O atendimento, promovido pela Universal nos Presídios (UNP), em parceria com o Instituto Suel Abujamra (ISA), envolveu 226 sentenciadas com problemas visuais de média e alta complexidade. O evento contou com o apoio da Coordenadoria de Unidades Prisionais da Região Metropolitana de São Paulo (Coremetro), pertencente à Secretaria da Administração Penitenciária (SAP).

Para o diretor geral da PFS, Maurício Guarnieri, é gratificante poder abrir espaço para atendimentos especializados como o promovido pela “Ação Solidária Oftalmológica”. Segundo ele, iniciativas como essa contribuem de forma indireta para o aumento da autoestima. Contudo, Guarnieri destacou que esse trabalho só acontece porque conta com Olá por parte da unidade prisional, quanto pelo Instituto e pela própria UNP.

Segundo o coordenador da UNP, pastor Clodoaldo Rocha, o trabalho desenvolvido no sistema prisional está voltado para a reintegração da pessoa privada de liberdade. Nesse contexto, Rocha destaca que o papel da entidade religiosa é preparar o recluso para a vida em sociedade, quer por meio do atendimento de saúde ou por oferecer cursos diversos para sua formação.

Triagem e encaminhamento

Durante os dois dias de atendimento, a equipe do ISA, formada por sete médicos, duas enfermeiras e cinco técnicos de oftalmologia, avaliaram as 226 sentenciadas pré-selecionadas pela penitenciária. De acordo com o presidente da entidade, Caio Abujamra, o papel da instituição é prestar assistência na área oftalmológica de forma competente, humana e integral. Segundo ele, a perda da visão traz limitações em vários aspectos da vida da pessoa.

A ação priorizou atendimento às presas que apresentavam algum problema visual. Para uma melhor avaliação, elas passaram por uma bateria de exames para a checagem de acuidade visual, pressão dos olhos, teste de refração ocular, entre outros. “A triagem é feita para entender a necessidade de cada paciente e poder fazer um encaminhamento adequado”, destacou Abujamra.

A sentenciada K.C.S.G. aprovou a ação. De acordo com ela, com uma receita em mãos ficará mais fácil fazer novos óculos. A reclusa M.A.S. relatou que vem tendo dificuldades para ler de perto. De acordo com ela, o evento veio num bom momento e é de grande ajuda, principalmente junto às pessoas privadas de liberdade que não recebem visitas.

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